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Ativista processa Netflix para impedir 2ª parte de A Máfia dos Tigres

Carole Baskin e Howard Baskin alegam questões contratuais para impedir a estreia da série, marcada para 17 de novembro

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1 de 1 A-Máfia-dos-Tigres-Minissérie - Foto: divulgação

O casal de ativistas Carole Baskin e Howard Baskin impetraram um processo contra a Netflix e a produtora Royal Goode Productions, para tentar impedir o lançamento da segunda temporada de A Máfia dos Tigres.

De acordo com informações do The Hollywood Reporter, Carole e Howard alegam questões contratuais para impedir a estreia da série, marcada para 17 de novembro.

Segundo argumentam nos documentos anexados ao processo em trâmite na Justiça da Flórida, a produtora não tem permissão para usar gravações que sobraram da primeira temporada da trama.

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<b>Show de fofura:</b> aos apaixonados por tigres, este é o seu documentário! Durante todos os sete episódios, imagens de tigres em diversas fases da vida são mostrados, causando automaticamente o sentimento de fofura extrema. Desde filhotes, os animais são colocados para conviver com o público dos parques, que podem até deitar em uma cama para tirar fotos e acariciar os bichos
<b>Felinos presos X Felinos soltos: </b>em toda sua considerável excentricidade, Joe Exotic revela que dedicou a vida aos animais selvagens. Desde criança, aprendeu a lidar com tigres filhotes e como domá-los. Já adulto, Joe abriu o G.W. Zoo, que permitia visitas pagas por um preço abundante para tirar fotos com um filhote de tigre ou um macaco. Quem não gostaria, né? É aí que entra Caroline Baskin: a ativista na causa dos felinos que dedicava sua vida à destruir Exotic. O motivo? Ela acreditava que cobrar para ter contato com animais significava agressão aos mesmos. Sua missão de vida foi cumprida com matérias em jornais americanos sobre os supostos maus-tratos de Joe contra os grandes felinos. Por conta desse embate, a série permite que o telespectador se questione: quem é o mocinho da história?
<b>Como ter um tigre em casa?</b> Quem nunca pensou em ter um tigre em casa, né? O desejo é comum e, como citado em A Máfia dos Tigres, dá sensação de poder ao dono do felino tão grande e robusto. O lado natureza do documentário, porém, mostra que nem tudo são flores: os gastos com comida principalmente ultrapassam a casa dos milhares. Além do espaço que um felino selvagem precisa ter. Se seu plano é ter um tigre, este documentário te fará repensar
<b>Tráfico: </b>a parte mais interessante da minissérie é conhecer este lado obscuro dos Estados Unidos. Vale lembrar que as leis para venda, doação e criação de animais selvagens em território americano são bem distintas do brasileiro. No decorrer da série, o telespectador consegue entender a forma com a qual o tráfico de felinos é tratado nos EUA, além de reveladas falcatruas entre os grandes da criação animal para transporte de ilícitos
<b>Verdadeiros protagonistas:</b> por último e mais importante, no final da minissérie apenas um sentimento toma conta do telespectador, não importa quantas pessoas tenham sido entrevistadas, citadas ou mostradas. Só há um protagonista: os tigres! Os grandes animais que sofrem nas batalhas entre a "máfia" dos tigres e os ativistas da causa animal
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A Máfia dos Tigres A História de Doc Antle

Divulgação/ Netflix
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Show de fofura: aos apaixonados por tigres, este é o seu documentário! Durante todos os sete episódios, imagens de tigres em diversas fases da vida são mostrados, causando automaticamente o sentimento de fofura extrema. Desde filhotes, os animais são colocados para conviver com o público dos parques, que podem até deitar em uma cama para tirar fotos e acariciar os bichos

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Felinos presos X Felinos soltos: em toda sua considerável excentricidade, Joe Exotic revela que dedicou a vida aos animais selvagens. Desde criança, aprendeu a lidar com tigres filhotes e como domá-los. Já adulto, Joe abriu o G.W. Zoo, que permitia visitas pagas por um preço abundante para tirar fotos com um filhote de tigre ou um macaco. Quem não gostaria, né? É aí que entra Caroline Baskin: a ativista na causa dos felinos que dedicava sua vida à destruir Exotic. O motivo? Ela acreditava que cobrar para ter contato com animais significava agressão aos mesmos. Sua missão de vida foi cumprida com matérias em jornais americanos sobre os supostos maus-tratos de Joe contra os grandes felinos. Por conta desse embate, a série permite que o telespectador se questione: quem é o mocinho da história?

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Como ter um tigre em casa? Quem nunca pensou em ter um tigre em casa, né? O desejo é comum e, como citado em A Máfia dos Tigres, dá sensação de poder ao dono do felino tão grande e robusto. O lado natureza do documentário, porém, mostra que nem tudo são flores: os gastos com comida principalmente ultrapassam a casa dos milhares. Além do espaço que um felino selvagem precisa ter. Se seu plano é ter um tigre, este documentário te fará repensar

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Tráfico: a parte mais interessante da minissérie é conhecer este lado obscuro dos Estados Unidos. Vale lembrar que as leis para venda, doação e criação de animais selvagens em território americano são bem distintas do brasileiro. No decorrer da série, o telespectador consegue entender a forma com a qual o tráfico de felinos é tratado nos EUA, além de reveladas falcatruas entre os grandes da criação animal para transporte de ilícitos

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Verdadeiros protagonistas: por último e mais importante, no final da minissérie apenas um sentimento toma conta do telespectador, não importa quantas pessoas tenham sido entrevistadas, citadas ou mostradas. Só há um protagonista: os tigres! Os grandes animais que sofrem nas batalhas entre a "máfia" dos tigres e os ativistas da causa animal

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“Qualquer sequência, por mais odiosa que seja, não poderia incluir nenhuma das gravações anteriores”, diz a defesa do casal.

Os ativistas ainda falam que a Netflix e a produtora não tinham permissão para realizar filmagens adicionais no Big Cat Rescue, uma espécie de santuário para felinos selvagens, e afirmam não terem sido pagos pelo segundo ano da trama.

“Longe de ser um documentário em forma de longa-metragem que busca expor o comércio ilícito de felinos selvagens e seu abuso nas mãos de donos irresponsáveis, como foi descrito a Carole e Howard originalmente, ‘A Máfia dos Tigres’ é uma série de sete episódios focada em retratar Joe Exotic como vítima e Carole como vilã“, diz um trecho do documento anexado ao processo judicial.

A defesa do casal pediu emergência no julgamento do processo, mas a juíza Virginia Hernandez Covington não acatou a solicitação dos advogados. O caso será analisado nos trâmites processuais normais da Justiça da Flórida.

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