Astros de Maré Negra sugerem “união” de Casa de Papel e Cidade de Deus
Esther Acebo, a Estocolmo da série da Netflix, e Leandro Firmino, o eterno Zé Pequeno, estão em Operação Maré Negra, do Prime Video
atualizado
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Como se fosse um “multiverso”, a segunda temporada de Operação Maré Negra reuniu dois criminosos icônicos do audiovisual: Esther Acebo, a Estocolmo de La Casa de Papel, e Leandro Firmino, o nosso eterno Zé Pequeno de Cidade de Deus.
Na série oferecida pelo Prime Video desde 10 de fevereiro, eles são os únicos dispostos a ajudar Nando (Jorge López) a deixar a prisão após se envolver com o tráfico de drogas.
Em entrevista ao Metrópoles, a dupla analisa a sequência da produção, agora com Walder (personagem de Firmino) contracenando com Nando dentro da cadeia e a estreia da misteriosa advogada Coira (papel de Esther).
“Na realidade, a única coisa ruim é não ter podido contracenar com ele. Quando soube que estaríamos juntos, lamentei: ‘Não farei nenhuma cena com o Leandro?’. Obviamente me lembro de Cidade de Deus e falei: ‘Meu Deus, vou estar com o Zé Pequeno!’, é maravilhoso”, afirma Esther.
“Também acompanhei toda a série La Casa de Papel com ela e lamentei não ter uma cena”, complementa Firmino. E se os dois unissem seus papéis mais marcantes na mesma produção? A intérprete de Estocolmo brinca: “Podemos criar uma nova série: La Casa de Diós”.
Nando tem salvação, diz Leandro Firmino
Separados fisicamente em Operação Maré Negra, os dois atores se conectam pela história de Nando, boxeador que vê no esquema do narcotraficante João (Bruno Gagliasso) uma forma de mudar de vida. Para Firmino, é possível entender as razões pelas quais o protagonista ingressou no crime.
“Acredito que todo mundo tem salvação, basta querer. Cresci na Cidade de Deus e presenciei isso, o cara que estava ali por uma questão de necessidade, por falta de oportunidade, envolvido no tráfico, mas era um excelente filho, pai ou marido. Walder enxerga algo de muito bom no Nando e quer que ele recomece a vida”, diz o ator.
Esther Acebo define sua advogada como uma personagem com “ambição, mas ao mesmo tempo empatia”. “Ela quer ajudá-lo, mas sabe que o sistema não vai permitir do jeito que gostaria”, explica.