Arcanjo Renegado: nova série traz muita ação e clima policial
A produção segue os passos de Tropa de Elite, mostrando os desafios e o cotidiano de agentes de segurança
atualizado
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Produções envolvendo operações policiais são adoradas pelo grande público. Que o digam Tropa de Elite e Tropa de Elite 2, dois blockbusters de muito sucesso no cinema. Nesta sexta (07/02/2020), um novo thriller policial chega à plataforma Globoplay: Arcanjo Renegado, estrelado por Marcello Melo Jr. Na segunda-feira (10/02/2020), a TV Globo vai exibir os dois primeiros episódios na Tela Quente, após Amor de Mãe. Ao todo, são 10. E no que depender das ações de tirar o fôlego, a produção criada por José Junior e dirigida por Heitor Dhalia promete arrasar. Só para dar um gostinho: houve tanto realismo nas gravações, que moradores de comunidades chegaram a fazer vídeos e publicar na internet achando que fosse tudo realidade.
Segundo a hierarquia angelical, Mikhael é o príncipe dos arcanjos. Seu nome é invocado por representar coragem, defesa forte e proteção divina. Em Arcanjo Renegado, esse é o nome do primeiro-sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), vivido por Marcello Melo Jr. Ele lidera a Arcanjo, uma equipe tida como a mais bem treinada, eficaz e letal do batalhão, respeitada dentro da corporação e temida pelos bandidos. Porém, o atentado a Eustáquio (Gutti Fraga), vice-governador do Rio de Janeiro, é o início de uma tempestade que vai lançar a vida do sargento no caos.
Quem é Mikhael?
Criador da série, José Junior delineia o perfil de Mikhael. “Na trama, ele perdeu muito cedo o pai, um policial militar vítima da violência, e a mãe, por conta de um câncer. Cresceu cuidando da irmã, Sarah (Érika Januza), mas devido à morte do pai e por ter um olhar equivocado sobre a polícia e a sociedade fluminense, é um ser com uma visão deturpada do que seria correto”, explica. Assim, o perfil violento e implacável de Mikhael vai bater de frente com o posicionamento humanista do jornalista Ronaldo Leitão (Álamo Facó). Independente, portando um celular e sempre com uma câmera à mão, o sujeito denuncia os abusos cometidos nas favelas cariocas durante as operações policiais. Porém, não será ele o maior rival do sargento.
Com um feeling incomum para descobrir delitos, Mikhael é usado por homens poderosos, que comandam esquemas nas mais altas esferas da política. Sem imaginar que está no centro de uma guerra por poder, passa a incomodar o crime organizado e precisa ser eliminado.
“Mikhael é um cara corajoso por ter tido o pai assassinado e seguir a mesma profissão que ele. Dentro dos próprios princípios, é honesto e não faz o que faz por maldade ou prazer de matar, apenas considera que isso é honrar a farda que usa”, diz Marcello Melo Jr. Personagens complexos e com atitudes suspeitas se entrelaçam numa linha tênue entre o bem e o mal, como os vividos pelos atores Flávio Bauraqui, Rita Guedes, Leonardo Brício, Dani Suzuki e Bruno Padilha.
Policiais e ex-criminosos reais
Para a série, os atores foram treinados para terem atitudes e movimentações corretas, e a postura certa ao carregar armas nas cenas de ação. A produção teve cenas rodadas no Complexo da Maré, nos bairros da Penha e Ramos, na Avenida Brasil e em locações no Centro do Rio, tendo a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) como cenário da parte política da trama.
Dos 16 personagens policiais membros da Equipe Arcanjo, 14 são integrantes reais do Bope. Os papéis de traficantes foram desempenhados por homens que já passaram pelo sistema penal. Nada menos que 40 deles já se envolveram com a criminalidade no passado e encenam situações semelhantes às que já viveram na realidade.