Após reportagem de Dráuzio, mulher faz vaquinha para trans Suzy
A vakinha feita pela advogada Camila Ribeiro tem o objetivo de arrecadar dinheiro e comprar itens para as mulheres transexuais em cárcere
atualizado
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Como milhões de brasileiros, a advogada Camila Ribeiro também se emocionou ao assistir à reportagem do médico Dráuzio Varella sobre a realidade das detentas transexuais nos presídios de São Paulo. A história que mais chamou atenção da advogada foi de Susy Oliveira.
“Foi um tapa na minha cara. Como eu, advogada, formada por uma faculdade elitista através de bolsa do ProUni poderia ajudá-la?”, questionou Camila em entrevista ao portal Extra.
A advogada decidiu então criar uma vaquinha online com o objetivo de arrecadar dinheiro e comprar itens para as transexuais presas mostradas na reportagem, além das demais que vivem em cárcere.
Camila não esperava que a reação fosse tão rápida: “Eu nem pensei muito. Coloquei um valor inicial de R$ 2 mil e logo começaram as contribuições”. Ela criou a vaquinha na madrugada de segunda-feira (03/03) com a meta inicial em R$ 2 mil. Nesta quinta-feira (05/03), já foram arrecadados pouco mais de R$ 3 mil.
A advogada ainda não sabe quais itens poderá levar para as detentas, considerando as regras de objetos que podem entrar no presídio, mas deseja que as doações gerem algum tipo de renda para as presas.
“Existem regras dentro dos presídios, como cor de sabonete, por exemplo, tipo de creme dental… Mas seria legal também levar coisas que possam dar à elas uma forma de fazer um dinheirinho. Tipo uma chapinha de cabelo para uma que pode cobrar e fazer nas colegas. Não é só doar. Mas instrumentalizar”, explicou.