Após gesto nazista, Adrilles diz que foi demitido por “canceladores”
O comentarista foi desligado da Jovem Pan após fazer um gesto nazista no fim do programa Opinião
atualizado
Compartilhar notícia
O comentarista Adrilles Jorge afirmou, em post publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (9/2), que foi demitido da Jovem Pan devido à “pressão de uma turba canceladora”. De acordo com o apresentador, tratou-se de um “tchau deturpado por canceladores”.
“Fui demitido da jovem pan . Por dar um tchau deturpado por canceladores. Infelizmente a pressão de uma turba canceladora e sua sanha de sangue surtiram efeito . Agradeço a jovem pan pela oportunidade e a todos os amigos q lá conquistei e que em mim confiam e apoiam”, afirmou.
Nessa terça-feira (8/2), ao final do programa Opinião, na Jovem Pan News, o ex-BBB fez um gesto que remete à saudação nazista “sieg heil”, realizada pelo ditador alemão Adolf Hitler. Ele levantou a mão em riste e logo a abaixou. Em seguida, riu.
Adrilles comentava a demissão de Bruno Aiub, o Monark, do Flow Podcast, por ter defendido a criação de um partido nazista.
Adrilles Jorge é repreendido por apresentador ao final de programa que discutia Caso Monark. “Surreal”.
Comentarista falava sobre o tema fazendo um paralelo entre nazismo e comunismo.
Assista ▶️ pic.twitter.com/aqKGsxXF9X
— Metrópoles (@Metropoles) February 9, 2022
“O nazismo matou 6 milhões de judeus, o comunismo matou mais de 100 milhões de pessoas e hoje é visto aqui no Brasil como uma coisa livre, absolutamente liberada, com partidos normalizados”, disse o comentarista, antes de fazer o gesto.
Repercussão
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) condenou “estarrecida o gesto repugnante de saudação nazista feito por Adrilles Jorge em programa da Jovem Pan”.
“O nazismo propaga uma visão de mundo racista, antissemita e totalitária, que causou a morte de 6 milhões de judeus e minorias como homossexuais, negros, ciganos e outras, e detonou uma guerra mundial catastrófica para a humanidade. Episódios de apologia ao nazismo devem ser combatidos com todo o rigor da lei brasileira e repelidos pela sociedade como um todo”, esclareceu a comunidade, em nota ao Metrópoles.