Amor de Mãe: veja fotos da cidade fictícia onde a trama se passa
A novela é criada e escrita por Manuela Dias e tem direção artística de José Luiz Villamarim. Estreia no dia 25 de novembro
atualizado
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Pela primeira vez, uma cidade cenográfica construída nos estúdios da Globo é atravessada por um viaduto. O fictício Bairro do Passeio, onde boa parte da trama de Amor de Mãe se desenrola, foi inspirado em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro, que abriga de fábricas têxteis a restaurantes tradicionais, passando ainda por uma feira de cultura nordestina. “É o viaduto que determina o traçado da cidade cenográfica de nove mil metros que construímos nos estúdios da Globo. Eu e minha equipe fizemos várias visitas e levantamentos em São Cristóvão e, apesar de se tratar de um bairro fictício, reproduzimos algumas construções do lugar”, explica Alexandre Gomes, que assina a cenografia da novela.
A novela é a primeira produção a ser gravada no MG4, novos estúdios da Globo, inaugurados em agosto. “O mais marcante que destaco no trabalho que estamos fazendo no MG4 é que o cenário fixo permite que não tenhamos o desgaste de montagem e desmontagem diariamente. E, claro, nos dá a possibilidade de usar na cenografia materiais reais, como os pisos, as cerâmicas”, explica Gomes.
A realidade dos materiais ajuda a construir o conceito da novela dirigida por José Luiz Villamarim que preza pelo realismo em todos os aspectos, da atuação à caracterização. Para que seu trabalho se aproxime o máximo possível da vida real, o produtor de arte Moa Batsow afirma que ele e sua equipe têm um “olhar de escolhas, não de interferências”. “Essa realidade passa muito pelo erro, e não por compor tudo certinho. Deixar um pedaço vazio faz parte. Deixar a cor errada idem”, explica Batsow. O produtor de arte também destaca a grande pesquisa que fizeram para a conclusão do cenário do personagem Davi (Vladimir Brichta): um galpão de reciclagem. O espaço fica localizado na cidade cenográfica e possui um amplo ambiente interno.
A diferença na personalidade das mães também é percebida por meio da cenografia e da produção de arte. “A casa da Thelma e o restaurante são datados. Ela só troca o que precisa. Já na casa da Vitória, você percebe que ali vive uma mulher de bom gosto e que tem condições de investir nisso. E na casa de Lurdes notamos muitas sobreposições. Um sofá que sempre está com capa para não estragar o estofado, já que é um móvel caro e ela não tem condições de trocá-lo. Ou uma mesa boa que ganhou, mas com cadeiras que não são de qualidade, por exemplo”, detalha Batsow.