Agnes Brichta celebra estreia com o pai em Quanto Mais Vida, Melhor!
A nova novela das 7 da TV Globo começa nesta segunda-feira (22/11). Em entrevista ao Metrópoles, a atriz revelou o clima nos bastidores
atualizado
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Quanto Mais Vida, Melhor!, novela das 7 da TV Globo, estreia nesta segunda-feira (22/11). Além da história inédita para o horário, a trama apresenta rostos novos na telinha. Uma das novidades é Agnes Brichta, que viverá na ficção uma relação de afeto que vivencia também na vida real: ela será Martina, uma das filhas do jogador de futebol Neném, personagem de seu pai, Vladimir Brichta.
Em entrevista ao Metrópoles, Agnes afirmou ter recebido o convite para a produção antes mesmo dos diretores descobrirem que seu pai é famoso, durante a apresentação de conclusão do curso técnico em teatro na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). “O produtor de elenco Guilherme Gobbi me assistiu. Eram mais de 100 alunos apresentando monólogos on-line e ele achou que eu tinha o perfil da personagem, ainda sem saber meu sobrenome”, revela, com orgulho.
Daí para o teste definitivo com o diretor artístico Allan Fiterman foi um pulo. A notícia de que havia passado e ganhado o papel chegou um mês depois. “Fiquei feliz demais!”. A atriz revela, ainda, que o papo sobre trabalho virou um dos assuntos de pai e filha. “Falamos sobre o ofício do ator, sobre a criação, nossas experiências”, considera.
A estreante celebrou também encontro nos bastidores com nomes renomados como Elizabeth Savala e Marcos Caruso, entre outros. “Lembro da alegria que eu senti, ainda nas preparações, de ver como a gente estava construindo nossas relações na família Marino. A felicidade de fazer parte dessa casa tão engraçada e com tantos atores dispostos a jogar, apaixonados pela criação, cheios de energia e coisas a ensinar não se mede. Eu aprendo sem parar, nossa troca é muito boa e divertida, só tenho a agradecer”.
Leia a entrevista completa:
Como descobriu a vocação para a atuação? O Vladimir teve influência na escolha da profissão?
Comecei a fazer aula de teatro com cinco anos, em 2002, e faço desde então. Lembro de amar a coxia e querer viver do teatro ainda muito pequena mas foi quando fiquei um ano distante que tive certeza de que queria isso como profissão. A minha descoberta da minha paixão por terdsz atuação foi bem orgânica e fruto dessas minhas experiências pessoais mas meu pai estava sempre lá assistindo o que eu montava, o que me deixava muito feliz.
Quando disse que gostaria de ser atriz, como o Vladimir reagiu?
Não sei se tive uma conversa tão formal sobre isso! Era cedo quando eu comecei a estudar. Engatava um curso atrás do outro e acho que ele foi percebendo o meu interesse. Sei que ele apoiaria o que quer que eu decidisse fazer se eu estivesse feliz.
Você trouxe algo da sua relação pessoal para compor a relação de pai e filha da ficção?
A Tina e o Neném tem personalidades esquentadas, inquietas e extrovertidas enquanto eu e meu pai nos conectamos em um lugar mais tranquilo e reflexivo. Mas a cumplicidade dos dois e a admiração da Tina pelo pai são coisas que eu consigo reconhecer na nossa relação de pai e filha da vida real facilmente.
Quais os conflitos que a Martina trará para o público?
A Martina, mais conhecida como Tina, tem 17 anos. Faz 18 ao longo da trama. A história dela, ao meu ver, é sobre amadurecer, ir da fase adolescente para a adulta. É uma menina aparentemente muito segura, ela sabe exatamente o que fazer, mas a vida adulta vai dando umas rasteiras nessas certezas. Ela tem dificuldade em aceitar a própria fragilidade e quer resolver tudo na força. O romance, por exemplo, que é algo que exige vulnerabilidade e onde ela não tem muita experiência, vai ser bem difícil pra ela.
O que você levar da Martina para vida?
A Tina me ensinou a acessar um lado mais prático e assertivo que me fazia muita falta em algumas situações. Acho que vai permanecer comigo e ser muito útil na vida. Além disso, ela me fez subir em um skate pela primeira vez, o que foi uma experiência sensacional que eu gostaria de repetir!