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A Sociedade da Neve: conheça a real história do protagonista da trama

O filme A Sociedade da Neve é o novo fenômeno da Netflix e conta como 16 jovens sobreviveram à queda do Voo 571, da Força Aérea Uruguaia

atualizado

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1 de 1 Foto colorida do filme A Sociedade da Neve - Metrópoles - Foto: Divulgação/ Netflix

A Sociedade da Neve é o novo grande sucesso da Netflix e tem dado o que falar desde que foi lançado no começo de janeiro. O filme do diretor J.A. Bayona é baseada em uma história real, a Tragédia dos Andes, acidente aéreo que aconteceu em 1972 e deixou apenas 16 de 45 tripulantes vivos.

Um dos protagonistas da trama é Numa Turcatti, que apesar de grande importância no enredo do filme, não é um dos 16 sobreviventes do acidente. Seu intérprete, o ator uruguaio Enzo Vogrincic, se baseou em conversas com sobreviventes e familiares para compor o personagem.

Segundo Bayona, o objetivo era justamente dar voz àqueles que não voltaram da montanha para revalorizar a contribuição dos que não conseguiram sobreviver. É por isso que Numa, por sua história, personalidade, contribuição e por ter sido a última pessoa a morrer, foi o personagem escolhido para levar a história adiante.

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A Sociedade da Neve é um dos filmes mais assistidos da história da Netflix
De 45 pessoas a bordo, apenas 16 sobreviveram
A Sociedade da Neve concorre ao Oscar de Melhor Filme Internacional
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A Sociedade da Neve fez sua estreia oficial no Festival de Veneza, encerrando a 80º do célebre evento

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A Sociedade da Neve é um dos filmes mais assistidos da história da Netflix

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De 45 pessoas a bordo, apenas 16 sobreviveram

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A Sociedade da Neve concorre ao Oscar de Melhor Filme Internacional

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Numa Turcatti

Ele era um estudante de direito uruguaio de 24 anos e inicialmente não estava programado para estar no trágico voo que partiu de Montevidéu, porém foi persuadido por um amigo a embarcar para se divertir.

O jovem, que no início se negou a comer carne humana como os amigos após o acidente, acabou se rendendo após alguns dias, porém, morreu com 25 quilos, enquanto dormia, depois de 61 dias na montanha — 11 dias antes do resgate.

Gustavo Zerbino, um dos sobreviventes, diz que ao ser encontrado morto, Turcatti tinha em mãos pedaço de papel em que estava escrito “não há amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos”.

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