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Atual proprietário do zoológico de Joe Exotic da série A Máfia dos Tigres, da Netflix, Jeff Lowe anunciou nessa terça-feira (18/8) em seu Facebook que o local será fechado de imediato por conta das “pressões” de instituições dos direitos dos animais.
O zoológico pertencia a Joe Exotic, mas foi repassado para Lowe em 2016, devido problemas financeiros. Além de administrar o espaço, Jeff mudou o nome do local para Greater Wynnewood Exotic Animal Park.
“Isso [participar de A Máfia dos Tigres] fez de nós e provavelmente continuará a nos tornar um alvo de todos os malucos e loucos dos direitos dos animais do mundo, mas estamos preparados. A partir de hoje, decidimos fechar o antigo zoológico com efeito imediato”, seguiu Lowe na plataforma.
Após a repercurssão da postagem, não é mais possível encontrar a página do zoológico, nem a postagem feita por Lowe.
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Como ter um tigre em casa? Quem nunca pensou em ter um tigre em casa, né? O desejo é comum e, como citado em A Máfia dos Tigres, dá sensação de poder ao dono do felino tão grande e robusto. O lado natureza do documentário, porém, mostra que nem tudo são flores: os gastos com comida principalmente ultrapassam a casa dos milhares. Além do espaço que um felino selvagem precisa ter. Se seu plano é ter um tigre, este documentário te fará repensar
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Felinos presos X Felinos soltos: em toda sua considerável excentricidade, Joe Exotic revela que dedicou a vida aos animais selvagens. Desde criança, aprendeu a lidar com tigres filhotes e como domá-los. Já adulto, Joe abriu o G.W. Zoo, que permitia visitas pagas por um preço abundante para tirar fotos com um filhote de tigre ou um macaco. Quem não gostaria, né? É aí que entra Caroline Baskin: a ativista na causa dos felinos que dedicava sua vida à destruir Exotic. O motivo? Ela acreditava que cobrar para ter contato com animais significava agressão aos mesmos. Sua missão de vida foi cumprida com matérias em jornais americanos sobre os supostos maus-tratos de Joe contra os grandes felinos. Por conta desse embate, a série permite que o telespectador se questione: quem é o mocinho da história?
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Tráfico: a parte mais interessante da minissérie é conhecer este lado obscuro dos Estados Unidos. Vale lembrar que as leis para venda, doação e criação de animais selvagens em território americano são bem distintas do brasileiro. No decorrer da série, o telespectador consegue entender a forma com a qual o tráfico de felinos é tratado nos EUA, além de reveladas falcatruas entre os grandes da criação animal para transporte de ilícitos
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Show de fofura: aos apaixonados por tigres, este é o seu documentário! Durante todos os sete episódios, imagens de tigres em diversas fases da vida são mostrados, causando automaticamente o sentimento de fofura extrema. Desde filhotes, os animais são colocados para conviver com o público dos parques, que podem até deitar em uma cama para tirar fotos e acariciar os bichos
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Verdadeiros protagonistas: por último e mais importante, no final da minissérie apenas um sentimento toma conta do telespectador, não importa quantas pessoas tenham sido entrevistadas, citadas ou mostradas. Só há um protagonista: os tigres! Os grandes animais que sofrem nas batalhas entre a "máfia" dos tigres e os ativistas da causa animal
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Polêmicas
A Máfia dos Tigres, ou Tiger King, mostrou a polêmica em torno de zoológicos de animais selvagens, principalmente tigres, nos Estados Unidos. A defensora dos animais Carole Baskin defendia o encerramento das atividades pagas com animais, enquanto Exotic afirmava que tratava os bichos como filhos e não fazia uso indevido dos mesmos.
Em junho, Baskin ganhou o direito de administrar o zoológico após o julgamento por uso de marca registrada contra Exotic. O protagonista da série está preso desde 2019 e condenado a 22 anos de prisão por maus tratos a animais e encomendar a morte de Carole.
O juiz que concedeu a decisão determinou que Jeff deixasse o local no prazo de até 120 dias, que terminaria em outubro deste ano.