5 razões para ver o fim da sexta temporada de “The Walking Dead”
Um dos destaques do season finale deve ser o surgimento de Negan, novo vilão da série. Episódio chega oficialmente ao Brasil no domingo (3/4), pelo canal a cabo Fox
atualizado
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Prestes a encerrar sua sexta temporada, “The Walking Dead” divide o posto de série mais popular dos últimos anos com “Game of Thrones”. Com boas médias de audiência – mais de 12 milhões de pessoas por episódio nos Estados Unidos –, o seriado chega a um de seus momentos críticos neste fim de semana. Intitulado “Last Day on Earth” (“Último Dia na Terra”), o último episódio do atual ano será exibido oficialmente no Brasil neste domingo (3/4), às 23h15, no canal a cabo Fox.
Abaixo, listamos alguns pontos que devem movimentar os fãs nas redes sociais em torno do season finale. É possível que um personagem importante morra nos conflitos entre o núcleo semi-suburbano de Alexandria, liderado por Rick Grimes, e os tais Salvadores (Saviors), que de messiânicos não têm nadinha. Além do mais, a série deve finalmente apresentar Negan, sujeito mais temido que hordas inteiras de mortos-vivos.
Atenção para possíveis spoilers!
Olá, Negan
O boa-praça aí da foto não é o Negan, mas o ator que o interpreta. Além da semelhança com Robert Downey Jr., Jeffrey Dean Morgan é conhecido por ter vivido o Comediante em “Watchmen” (2009). Ele também aparece rapidamente em “Batman vs Superman” como o pai de Batman/Bruce Wayne, de mãos dadas com outra atriz de “Walking Dead”, Lauren Cohan.
Pois bem, nos quadrinhos de Robert Kirkman, um dos principais roteiristas da série, Negan fala palavrão aos montes e subjuga outros grupos de sobreviventes para conseguir alimentos e armas. Líder dos Salvadores, ele representa uma nova ameaça à soberania violenta de Rick Grimes e seus aliados, e promete ser bem mais tirano que o Governador, morto na quinta temporada. Fica a dúvida: será ele apenas outro “Rick do lado de lá”?
Daryl: vivo ou morto?
Se você chegou até aqui, então já deve ter visto o episódio anterior. Daryl (Norman Reedus) encontra Michonne (Danai Gurira), Glenn (Steve Yeun) e Rosita (Christian Serratos) amarrados e sob vigia dos Salvadores. Antes perseguido por Daryl, Dwight (Austin Amelio) dá o troco, dispara e joga sangue na tela. Ainda não sabemos se é truque visual ou se Daryl realmente foi ferido.
É bem possível que os produtores da série repitam a “quase morte” vista na abertura da sexta temporada. Ali, Glenn termina o episódio gritando de dor, com sangue no rosto e dezenas de zumbis ao redor. No capítulo seguinte, ele apareceu inteiro, para alívio de Maggie (Lauren Cohan).
O segundo sumiço de Carol
Ela é certamente a personagem mais complexa da série. Antes frágil e tímida, tornou-se uma brava assassina de zumbis e certeira atiradora nos anos pós-morte da filha. Nos primeiros episódios da sexta temporada, Carol (Melissa McBride) criou caso com Morgan (Lennie James) ao discordar das atitudes pacíficas do colega.
Em capítulos recentes, ela passou por mais uma metamorfose. Antes de matar friamente quem quer que surja no caminho dos seus amigos, ela se desespera, chora e segura um terço. Depois, faz o mesmo de sempre: atira. No episódio 15, ainda mais descompensada, desertou de Alexandria e matou alguns Salvadores na estrada. Morgan – justo ele – está à sua procura.
Rick: mais amor e menos raiva
A quinta temporada termina com Rick (Andrew Lincoln) assassinando publicamente um morador hostil de Alexandria e se declarando um dos líderes do refúgio. No atual ano, ele tem pensado um pouco mais antes de agir (ops, atirar), ainda que a matança só aumente.
Fez uma aliança com o pessoal de Hilltop para resolver o problema da falta de comida e ainda arrumou um tempinho para engatar um namoro com Michonne. Negan, por enquanto mui discreto e presente apenas por meio de seus emissários, o aguarda ansiosamente.
Zumbis: menos é mais
Uma das coisas que os fãs adoram elogiar em “Walking Dead” é que “os vivos são mais mórbidos e sinistros do que os próprios mortos-vivos”. Esoterismo à parte, fato é que os zumbis caminham pelas estradas e matas como meros coadjuvantes, prestes a devorar personagens secundários – pobre Tyler James Williams.
O problema nunca foi a quantidade (sempre farta), mas a maneira como os zumbis (não) participam dos arcos dramáticos principais. Eles vêm em bando e morrem às dezenas. Talvez uma ou outra ação mais individualizada possa tornar os comedores de cérebro realmente ameaçadores – e, vá lá, talvez tão icônicos quanto os clássicos andarilhos do mestre George A. Romero.
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O último episódio da sexta temporada de “The Walking Dead” será exibido domingo (3/4), às 23h15, na Fox