10 filmes e séries com a temática LGBT para ver no Netflix
Conheça produções disponíveis no serviço de streaming que abordam a homoafetividade a partir da ficção, em dramas ou comédias
atualizado
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A palavra da vez é diversidade. Além de produções feministas (“A Filha da Índia”) e com elenco formado por atores de várias etnias (“How to Get Away with Murder”), o Netflix tem investido em obras que abordam a temática LGBT de forma direta ou indireta. O Metrópoles selecionou 10 filmes e séries, que trazem essa questão. Confira:
“Azul é a Cor Mais Quente”
É um dos filmes de temática LGBT mais comentados dos últimos tempos. Estrelado por Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos, o longa-metragem mostra a história de uma jovem francesa que se apaixona pela primeira vez por uma mulher. E, para viver esse amor, ela terá que enfrentar a família e a moral vigente. Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, ele foi proibido no estado norte-americano de Idaho.
“Contracorrente”
Na obra do diretor Javier Fuentes-León, Miguel (Cristian Mercado) é um pescador casado com Mariela (Tatiana Astengo), que está prestes a ganhar o primeiro filho. Porém, ele vive um romance com Santiago (Manolo Cardona), um artista que mora na mesma vila. O tempo passa e Mariela começa a questionar Miguel, que precisará decidir sobre sua sexualidade.
“Deixe a Luz Acesa”
O longa de Ira Sachs é mais uma obra que mostra a dificuldade em assumir um relacionamento gay. No fim da década de 1990, um documentarista se apaixona por um advogado. O que era apenas um encontro sexual, transforma-se em um relacionamento de 10 anos. Em um certo momento, as personalidades distintas do casal se encontram e deixam o relacionamento em crise. Vencedor o Teddy Award no Festival de Berlim (2012).
“Imagine Eu & Você”
Um casal heterossexual está prestes a se casar quando a noiva se apaixona por uma mulher. A partir daí, a personagem começa a questionar sua vida e seus relacionamentos. O filme, com Piper Perabo, Lena Headey e Matthew Goode no elenco, é pouco conhecido e tem apenas uma indicação ao GLAAD Media Award, — prêmio concedido nos Estados Unidos a produções de cinema, TV e música que contribuam para a discussão da questão LGBT..
“O Jogo da Imitação”
Mostra a história real de Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático contratado pelo governo britânico para quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usavam para enviar mensagens aos submarinos durante a Segunda Guerra Mundial. Profissional de sucesso, Turing teria uma vida só de êxitos se não fosse sua orientação sexual e a repressão social e política contra gays à época. Recebeu oito indicações no Oscar 2015, vencendo apenas na categoria de melhor roteiro adaptado.
“Modern Family”
Criada por Christopher Lloyd e Steven Levitan, a série mostra o dia a dia de famílias pouco convencionais. A mais “moderna” delas é formada pelo casal gay Mitchell e Cameron, que adota a bebê vietnamita Lily. No streaming, é possível ver cinco temporadas do seriado.
“Orange is The New Black”
Uma das séries mais comentadas e premiadas no último ano, a OITNB (como o seriado é chamado pelos fãs) narra a história de Piper Chapman (Taylor Schilling), uma jovem de classe média alta condenada a cumprir 15 meses numa prisão. No presídio de Litchfield, elas e as outras detentas vivem momentos de alegria, de tristeza e, claro, romances. A quarta temporada estará disponível a partir do dia 17 de junho.
“Quatro Lunas”
O filme mexicano narra quatro histórias, nomeadas com cada fase da Lua, que têm como temas o amor, a primeira paixão, as dúvidas dentro de um relacionamento e a autoaceitação. O elenco é formado por Antonio Velázquez, Alejandro de la Madrid e Cesar Ramos.
“Sense8”
Outras série que veio com tudo em 2015. O enredo é simples e complexo ao mesmo tempo: oito pessoas em diferentes países do mundo conseguem se conectar por meio do pensamento. A primeira temporada mostrou como os protagonistas lidaram com essas habilidades. A parcela LGBT do elenco é muito bem representada por Nomi Marks (Jamie Clayton), uma mulher transexual, lésbica, ativista política e hacker, e Lito Rodriguez (Miguel Ángel Silvestre), que traz as problemáticas da não-aceitação da homossexualidade.
“Tomboy”
Laure (Zoé Héran) é uma garota de 10 anos, cuja família se mudou há pouco tempo e, por isso, não conhece os vizinhos. Certo dia, ela conhece Lisa (Jeanne Disson), que a confunde com um menino. Laure, que usa cabelo curto e gosta de vestir roupas masculinas, aceita a confusão e lhe diz que seu nome é Mickaël. A partir daí, ela leva uma vida dupla, já que seus pais não sabem de sua falsa identidade. Vencedor em vários festivais, entre eles, o de Berlim, em 2011.