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3 motivos para visitar o Espaço Renato Russo

Reaberto há um ano, o local volta a se firmar como um dos mais importantes palcos de teatro da capital

atualizado

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Espaço Renato Russo
espaço renato russo
1 de 1 espaço renato russo - Foto: Espaço Renato Russo

Um dos mais queridos locais de arte do Distrito Federal, o Espaço Cultural Renato Russo completou um ano desde que foi reaberto, em junho de 2018, após longos cinco anos fechado para reforma. A entrega tardou dois anos da data inicialmente projetada, mas o centro retornou à atividade com força total, sendo casa de palcos fundamentais para o teatro da cidade, além de hospedar as mais diversas manifestações artísticas. Seguem três razões para frequentar o local, um marco da história cultural do DF.

Trajetória

Os nomes já foram muitos, passando por Centro de Criatividade e Espaço Cultural da 508 Sul, mas os veteranos se lembram mesmo dos saudosos teatros Galpão e Galpãozinho, onde foram abrigadas as mais importantes montagens cênicas de Brasília desde a inauguração, em 1974. O próprio compositor e cantor Renato Russo, que dá nome ao espaço desde 1993, aprontou um bocado por ali no começo da década de 1980, quando dava as caras no antológico espetáculo Último Rango, do finado Jota Pingo.

Diversidade

A atual personalidade careta de Brasília não tem vez na 508 Sul. O local respira não somente teatro, mas uma infinidade de movimentos artísticos, como música, cinema, artes plásticas e fotografia, que o transformam em um dos mais efervescentes centros culturais do DF. A cada fim de semana, o Espaço Renato Russo exibe gente de todos os tipos, classes, cores, idades e orientações, mantendo a tradição enquanto núcleo de resistência, democracia cultural e reinvenção social.

A todo vapor

É impressionante a disposição da gestão do espaço em presentear o público da cidade com arte. Acompanha aí o que rolou por lá apenas nos últimos seis meses: 27 espetáculos, sete shows, três orquestras, quatro circos, oito danças, 12 peças infantis, cinco residências, 12 exposições e 100 oficinas. Ao todo, foram 207 apresentações, um público de 40 mil pessoas e mais de 700 alunos da rede pública em excursões escolares, reafirmando o caráter pedagógico do espaço. Falta abrir um café para receber esse povo todo, fica a sugestão. E talvez ainda falte você por lá. Se os três motivos não o comoveram, talvez a programação possa fazer o resto.

Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles
Durante cinco anos, o espaço esteve sob reforma. Desde junho de 2018, após dois anos de atrasos, reabriu ao público

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