Rafael Cortez sobre novo stand-up: “Melhor show da minha carreira”
O humorista Rafael Cortez está em turnê e realiza o show O Homem Nu! A Divertida Realidade de Um Quarentão em Brasília neste domingo (12/2)
atualizado
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Rafael Cortez inicia o ano de 2023 com um novo stand-up: O Homem Nu! A Divertida Realidade de Um Quarentão. O humorista apresenta o show que conta sobre as aventuras de um homem que passou dos 40 anos em Brasília neste domingo (12/2).
Ao Metrópoles, o comediante falou sobre o espetáculo. “É o melhor show da minha carreira. Tem coisas construídas especialmente para esse stand-up e outras coisas que já apresentei e foram aperfeiçoadas ao longo da minha carreira. As histórias são focadas nos homens de 40 anos, mas envolvem família, relacionamento e filhos, para todos se curtirem”, conta.
O texto que é apresentado por Rafa Cortez foi construído em testes abertos ao público em São Paulo, com a ajuda de outros comediantes. Com contos baseados nas experiências do humorista, o stand-up se construiu.
“O show sou eu e o microfone contando histórias que qualquer pessoa pode se identificar. Após um período de pausa, também retomei o uso do violão como um elemento interessante do espetáculo e apresento um set musical no fim do show sobre o entendimento da musica no mundo, explorando a bossa nova”, explica.
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Paternidade
Rafael Cortez e a mulher Marcella Calhardo se tornaram pais no ano passado com o nascimento da filha Nara. O humorista revela que a chegada do bebê mudou a maneira com que ele se porta no palco e também o obrigou a fazer alterações nos textos do stand-up.
“O fator paternidade influenciou muito no meu show. Não estou construindo um texto sobre ser pai da Nara ou sobre a gravidez da Marcella, porque não consigo fazer piada com uma coisa que é tão sagrada para mim, mas me senti incomodado com alguns temas e tirei do stand-up porque não quero que minha filha veja eu fazendo textos chulos no futuro. Não casa mais comigo”, disse.
A relação estável com Marcella e a chegada de um período mais maduro também influenciam diretamente nas apresentações do humorista. “Não sou mais tão apelativo e não brigo com o mundo para que entendam minha piada. Se o mundo está mais politicamente correto, com vetos relacionados ao humor, não brigo contra o sistema, me adapto e jogo junto.”