“Felicidade” conta história de gays que vivem na periferia da capital
Dirigida por Alexandre Ribondi, a peça é inspirada em histórias reais e teve a dramaturgia construída em processo colaborativo
atualizado
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Em “Felicidade”, oito jovens contam sobre a experiência de ser homossexual. Em comum, o ambiente em que tiveram as experiências: a periferia da capital da República. Dirigida por Alexandre Ribondi, a peça é inspirada em histórias reais e teve a dramaturgia construída em processo colaborativo.
A montagem da peça durou sete meses e teve início durante encontros do diretor com jovens da Estrutural no Ponto de Memória e no Coletivo da Cidade, dois centros culturais da Região Administrativa. Ribondi aproveitou o contato para realizar uma oficina de interpretação teatral que durou 40 horas e ajudou na seleção do elenco da peça.A nova abordagem permite que o espectador entre em contato com a homofobia em suas múltiplas camadas. Nas histórias é possível perceber a influência do discurso das igrejas neopentecostais, a relação com o tráfico de drogas e o sofrimento provocado pela misoginia comum na região. Além disso, há também a discussão sobre as dificuldades de participar da vida noturna do centro e frequentar universidades.
O espetáculo foi produzido por Elisa Mattos e conta com os atores Vinícius Ávlis, Fábio William, Jéssica Silva, Josias Silva, Lucas Miguel, Tainá Caminho, Taty Moudrak e Walisson Lopes no elenco.
Felicidade
De sexta (3/2) até 26 de fevereiro (domingo), às 21h, nas sextas e sábados, e às 20h aos domingos, no Teatro Goldoni (EQS 208/209, lote A, no edifício Casa d’Italia). Ingressos a R$ 20 (inteira) e a R$ 10 (meia). À venda 1h antes do espetáculo na bilheteria do teatro. Não recomendado para menores de 14 anos