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Alexandre Borges volta aos palcos em meio à pandemia: “Alivia as dores”

O ator traz recital com poesias de Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa ao CCBB Brasília, com sessões desta sexta (4/12) até o dia 13

atualizado

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João Vasco/ Divulgação
Alexandre Borges em Poema Bar
1 de 1 Alexandre Borges em Poema Bar - Foto: João Vasco/ Divulgação

Em tempos difíceis, como o atual, devido à pandemia da Covid-19, a arte se faz ainda mais presente e necessária na vida das pessoas. Pensando nisso, o ator Alexandre Borges trouxe de volta à estrada a turnê de Poema Bar, espetáculo no qual reverencia as obras de Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa. Brasília será a primeira capital a receber a peça, que marca também o retorno do público brasiliense ao teatro do CCBB. A montagem estreia nesta sexta-feira (4/12) e fica em cartaz até o dia 13 de dezembro.

“O que a gente está tentando realmente fazer é aliviar as dores de 2020 com poesia e música de dois poetas maravilhosos. Aquece o coração, né? Foi um ano realmente muito difícil para todos e o que a gente espera é trazer um pouco de alento e alegria”, considera Alexandre.

Para Alexandre, que além de atuar também dirige Poema Bar, a decisão de voltar aos palcos neste momento foi consciente e com muita responsabilidade. “É um espetáculo que não tem contracenação. São duas cantoras, um pianista e eu, que recito as poesias. Assim conseguimos manter o distanciamento. O teatro também está tomando todos os cuidados”, garante.

Alexandre Borges e elenco de Poema Bar
Repertório atemporal

Poema Bar propõe ao espectador um novo olhar sobre a obra de dois poetas que retratam épocas e culturas de países diferentes: de um lado, o humor ácido e as paixões do brasileiro Vinicius de Moraes que se unem ao romantismo português de Fernando Pessoa.

No repertório, clássicos como Amor em Lágrimas e Acalanto da Rosa, de Vinicius de Moraes com arranjos do compositor erudito brasileiro Cláudio Santoro, e Eu Não Existo Sem Você e Tenho Dó Das Estrelas, de Fernando Pessoa, entre outras. Ao longo dos últimos 10 anos, o espetáculo já foi assistido por mais de 22 mil pessoas, durante temporadas em  Portugal, Alemanha, França, Moçambique, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Alexandre destaca, ainda, a atualidade dos textos selecionados para a peça: “Realmente as poesias de Vinicius e Pessoa são atemporais e universais. Se você ler os mesmos versos em anos diferentes, vai entender coisas diferentes. O poema vai te tocar, vai ter uma sensibilidade diferente para cada momento da sua vida. Os dois poetas combinam muito”.

Alexandre, que fará a leitura dramática do poemas, será acompanhando por acompanhado do pianista português João Vasco, da neta de Vinicius Mariana de Moraes e da lusitana Sofia Vitória, ambas cantoras
Reprises

Alexandre Borges foi um dos atores mais reprisados pela TV Globo em 2020. Em maio, voltou ao centro dos comentários do Twitter com o personagem Cadinho, de Avenida Brasil (2012), que terminou a novela casado com três mulheres. Atualmente, segue no ar em dois folhetins da emissora carioca: Laços de Família (2000), na pele de Danilo, e Haja Coração (2016), como o Aparício.

“Para mim, é um privilégio estar numa novela. Em Laços de Família tinha acabado de ser pai, fiquei muito amigo do Gianecchini, sem falar que é uma obra de Manoel Carlos, com quem todo ator sonha em trabalhar. Já em Haja Coração fiz um personagem que o Paulo Autran interpretou… Nesse momento em que tantas pessoa precisam ficar em casa, a televisão vira uma grande companheira. Fico muito feliz e tendo um retorno muito legal do público”, afirma.

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O ator se emocionou
Alexandre Borges foi para a Globo em 1994, na minissérie Incidente em Antares (foto), e desde então, fez vários papéis em novelas
Bruna Griphão e Alexandre Borges nos bastidores de Haja Coração
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Alexandre Borges

Divulgação/TV Globo
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O ator se emocionou

Ramón Vasconcelos/Globo
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Alexandre Borges foi para a Globo em 1994, na minissérie Incidente em Antares (foto), e desde então, fez vários papéis em novelas

TV Globo/Reprodução
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Bruna Griphão e Alexandre Borges nos bastidores de Haja Coração

TV Globo/Reprodução
Futuro

Com 35 anos de carreira, o ator diz ver com naturalidade a nova política de contratos por obra do canal dos Marinho.  “Eu sou um ator, amo o que eu faço e não me preocupo muito com o mercado. Acho o contrato por obra ótimo também. O importante é a pessoa te querer para o trabalho, confiar e apostar em você… Se o contrato é por obra ou mais longo, isso é detalhe”, considera.

Alexandre também não descarta a possibilidade, no futuro, de atuar em produções para o streaming ou outras plataformas não tradicionais, caminho de muitos ex-globais. “O meu lema sempre foi portas abertas e trabalhar onde as pessoas querem que eu esteja”, completa.

Ao Metrópoles, Alexandre adianta que já rodou dois filmes que devem estrear em breve: um sobre a vida do médium brasileiro José Arigó (1921-1971), e um thriller carioca que também tem a atriz Claudia Abreu no elenco. Além disso, o artista prepara um documentário que mostra os bastidores da tour internacional de Poema Bar. “Depois de Avenida Brasil, Laços de Família e Haja Coração, vou precisar me manter afastado da TV por um tempo”, brinca.

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