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Suspeita de sequestro de Silvio Santos lançará livro com detalhes do caso

Manicure Josiene Santos Batista teve sua arma, um revólver 38 Taurus, usada por um dos sequestradores do apresentador do SBT

atualizado

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manicure silvio santos e patricia
1 de 1 manicure silvio santos e patricia - Foto: Reprodução

Há 20 anos o sequestro de Patrícia Abravanel e do apresentador Silvio Santos parou o país. Agora, uma nova história, digna de roteiro de cinema, vai ser contada em breve pela manicure Josiane Santos Batista, que foi considerada uma das suspeitas de integrar o grupo que sequestrou a filha do dono do SBT.

Em entrevista ao jornal Extra, Josiane revelou que vai lançar um livro de memórias intitulado “Silvio Santos na mira do meu 38″. A obra conta como ela, que na época trabalhava na lanchonete de uma escola, se viu em meio aos noticiários após ser acusada de ser a sexta bandida do grupo liderado por Fernando Dutra Pinto, o mentor do sequestro de Patrícia.

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Silvio Santos e Patrícia Abravanel após comentado sequestro
Josiane Santos Batista
Josiane Santos Batista e o marido
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Silvio Santos

Alan Santos/PR
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Silvio Santos e Patrícia Abravanel após comentado sequestro

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Josiane Santos Batista

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Josiane Santos Batista e o marido

Na época, a manicure se tornou suspeita de participar do crime após um revólver Taurus calibre 38, que estava em posse do sequestrador quando ele voltou à casa do apresentador, ter sido apreendido pela polícia. Acontece que a arma, porém, estava no nome de Josiane.

“Quando vi minha arma e minha cara na televisão sendo procurada, senti um negócio nas pernas, meu sangue desceu. Pensei: ‘estou ferrada’”, disse a manicure, que teve a arma apreendida pela polícia ainda na adolescência, quando foi presa por assalto.

Anos após o delito e depois de ter “recomeçado” sua vida, Josiane estava novamente sob a mira da polícia. De acordo com o relato da manicure, a arma encontrada com Fernando Dutra estava em posse de um dos policiais que trabalhava na delegacia em que ela foi presa.

“O revólver estava com um dos policiais que trabalhou na 25ª na época que me pegaram e quando ele foi baleado o Fernando pegou o revólver e levou com ele. Eu achava que uma arma ou era destruída ou sei lá, ia para alguém, tirava do nome da pessoa. Mas estava com esse policial aí”, argumentou ela.

Todas essas histórias estarão no livro, que foi idealizado após uma conversa de Josiane com o sobrinho, que é jornalista. “Sabia que eu quando era criança era louca pelo Silvio? Eu ia nas excursões da escola a todos os ‘Domingo no parque’ que ele apresentava. Eu devia ter assim uns 11 anos, e fiquei bem pertinho do Silvio. Aí, tantos anos depois acontece isso. Só pode ser o destino”, finalizou ela.

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