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Som da Liberdade estreia no Brasil após polêmica partidária nos EUA

Relacionado com apoiadores extremistas de Trump, o filme sobre exploração sexual infantil chega aos cinemas brasileiros em 21 de agosto

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Foto colorida de Jim Caviezel em cena do filme Som da Liberdade - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Jim Caviezel em cena do filme Som da Liberdade - Metrópoles - Foto: Reprodução

Som da Liberdade (Sound of Freedom) tem estreia marcada para os cinemas brasileiros em 21 de agosto. A produção estreou nos Estados Unidos com bons números de bilheteria, mas a popularidade do filme se tornou uma polêmica no país. Desde o lançamento em 4 de julho, o filme arrecadou US$ 173 milhões nos EUA e no Canadá.

O enredo do longa-metragem fala sobre o exploração sexual infantil e, segundo o diretor Alejandro Monteverde, tem o objetivo de conscientizar sobre a causa. Apesar disso, o filme acabou viralizando politicamente após ser associado com teorias conspiratórias extremas.

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Jim Caviezel em Som da Liberdade
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O filme, inclusive, foi relacionado ao QAnon após manifestações de Jim Caviezel, ator principal do filme, e Tim Ballard, ativista que é representado pelo protagonista. O grupo conspiratório participou da invasão ao Congresso dos Estados Unidos e tem diversas teorias da política.

Caviezel e Ballard viram o filme na companhia de Donald Trump, reforçando ainda mais o estereótipo político. Diante do caos que foi criado, Alejandro Monteverde teve que sair em defesa do filme. “Há pessoas muito próximas do filme que estão na política. Então é tipo, eu te amo, mas tenho que manter minha distância”, disse, referindo-se ao ator e ao ativista.

O diretor também deu esclarecimentos sobre Som da Liberdade e falou do tratamento que o filme recebeu na imprensa: “A origem [do filme] foi evitada, propositalmente ou acidentalmente, na mídia. A origem vai responder a muitos desses equívocos. Se há uma questão que pode unir a todos, é acabar com o tráfico de crianças.”

A origem que Monteverde cita começa em 2015, quando iniciou o projeto. Ele leu sobre o tráfico sexual infantil e, ao investigar o assunto, ficou chocado com a situação e resolveu produzir um roteiro sobre. “Abalou minha alma, porque eu realmente não acreditava que [existia]. Eu simplesmente não conseguia juntar essas duas peças – um adulto e uma criança”, frisou.

Pouco tempo depois, Tim Ballard, ex-agente especial do Departamento de Segurança Interna que trabalhou com a Força-Tarefa de Crimes na Internet contra Crianças e como um agente secreto para a Equipe de Salto de Turismo Sexual Infantil dos EUA, acabou se tornando o personagem inspirador do atual filme.

Sucesso de bilheteria

Apesar da explicação dos envolvidos na produção, nos Estados Unidos, a bilheteria do filme, que ultrapassa US$ 100 milhões, foi alavancada também por apoiadores de teorias conspiratórias. Alguns portais, como o National Public Radio, fazem relação do filme com a fé cristã, fator que também alavancou as vendas. Os produtores do longa afirmam que os grupos são minoria na contagem total de vendas.

“Acredito que rótulos como ‘baseados na fé’ excluem as pessoas, e minha intenção como cineasta nunca é excluir, mas incluir todos, todos os públicos. Fizemos Som da Liberdade para pessoas de fé, pessoas sem fé e todos no meio”, acrescenta o diretor em entrevista para a Variety.

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