Seu Jorge e Mel Lisboa falam sobre a 2ª temporada de Paciente 63
Os artistas estrelam o podcast que traz um futuro nada animador pós-pandemia do novo coronavírus; o programa é exclusivo do Spotify
atualizado
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Após o sucesso da primeira temporada de Paciente 63, um podcast exclusivo do Spotify que trás uma discussão sobre o futuro do mundo pós-pandemia da Covid, a plataforma de streaming está prestes a lançar sua continuação. Nas vozes de Mel Lisboa e Seu Jorge, a série traz toda a tensão e uma ficção sobre a nossa realidade, mais especificamente em 2062.
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Confira a sinopse oficial da série.
Ano de 2022. A psiquiatra Elisa Amaral grava as sessões de um enigmático paciente — registrado como Paciente 63 — que diz ser um viajante no tempo. Aquilo que começa como sessões terapêuticas de rotina se transforma rapidamente num relato que ameaça as fronteiras do possível e do real. Uma história que transita entre o futuro e o passado de dois personagens que podem ter nas mãos o futuro da humanidade. Protagonizada por Mel Lisboa e Seu Jorge, Paciente 63 é um podcast original Spotify.
Por se tratar de um evento que estamos vivendo agora, Seu Jorge explicou que ficou impactado com a história. “A contemporaneidade dessa trama, desse cara que vem do futuro e vem para falar sobre outras pandemias e justo no ano em que estamos. O escritor e roteirista é um cara diferenciado e, fatalmente, tem informações importantes para construir uma série tão aderente aos momentos de hoje”, começou o ator.
Por conta do novo coronavírus, as gravações também foram diferentes. “O desafio era fazer tudo dentro de um protocolo, então gravamos separado e só nos encontramos uma vez. Com a pandemia e o risco iminente de você contrair o vírus, porque absolutamente ninguém está livre disso, com vacina ou sem. Nós trabalhamos com afinco e dedicação”, lembrou Seu Jorge.
Mel Lisboa aproveitou para completar o assunto. “Eu gravei primeiro e depois o Seu Jorge gravou com o meu material já pronto. A gente só se encontrou na última diária dele. Mas tudo foi feito separado”, explicou.
Mesmo a série trazendo um futuro bem condenado por conta de uma série de pandemias, o que faz com que as personagens voltem no tempo para evitar o início de uma doença avassaladora, Mel Lisboa faz uma crítica à forma como estamos conduzindo o coronavírus.
“Eu acho que a série impacta muito por esse reconhecimento imediato com a nossa realidade. No que isso vai resultar? Eu acho que todas as questões sobre como vamos sair dessa pandemia são muito impactantes. O que está sendo falado ali não é uma coisa absurdamente fora da realidade”, pontuou.
A atriz também comentou sobre a questão do cancelamento, que é abordado na série. “A gente está falando sobre o comportamento das redes sociais. Que comportamento é esse, porque as pessoas se comportam desse jeito, em que isso pode resultar, até que ponto a gente pode falar tudo da maneira que a gente quiser, até que ponto vai às nossas liberdades individuais, o que é liberdade de expressão? Todas essas questões, inevitavelmente, a gente acaba pensando sobre elas quando a gente ouve a série”, explicitou.
Lançada em 2021, a série recebeu muitos elogios, tanto da crítica, quanto dos ouvintes. Seu Jorge acredita saber o motivo para tantos compartilhamentos. “Eu acho que o que determinou essa crescente foi a história ser realmente semelhante aos dias de hoje, além de muita discussão sobre o assunto tratado. Uma grande alegria é ver só o sucesso do gênero, mas a possibilidade de trazer mais atores, mais histórias, mais conteúdo nesse sentido”, falou.
Para Mel, essa explicação vem de uma característica dos seres humanos. “Nós sempre contamos muitas histórias. A gente se enxerga, se reconhece, se expressa, a gente gosta de contar e ouvir histórias, isso sempre foi assim. E uma boa história, então… A gente gosta de inventar e criar histórias e é muito bacana que esse mercado esteja se abrindo porque ele realmente é muito rico e a gente pode falar sobre qualquer coisa, qualquer tipo de história”, disse.
Para Seu Jorge, o podcast é essencial para a ficção científica. “É extremamente sensorial e faz com que tudo atue dentro das pessoas, de se colocar na cabeça do ouvinte, um ambiente, um lugar, uma temperatura, uma dinâmica e todos os sentimentos possíveis. A voz, todo o trabalho da ambientação, da trilha e dos efeitos sonoros, eu acho que podem promover a série”, explicitou o ator, que acredita que o gênero venha crescendo por conta do mundo geek e do avanço das tecnologias.
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