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Saiba como a evolução de tecnologias contribuíram com a ficção

De acordo pesquisa publicada pelo IBGE sobre dados colhidos em 2022, 84,9% das indústrias utilizam tecnologias digitais avançadas

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1 de 1 arte sobre tecnologia - Foto: Reprodução

Segundo pesquisa publicada pelo IBGE sobre dados colhidos em 2022, 84,9% das indústrias de médio e grande porte utilizam tecnologias digitais avançadas, muitas das quais surgiram como ficção. Um dos exemplos mais populares, quando o assunto são as mídias e a sua capacidade de prever fatos reais, é o desenho Os Simpsons.

Segundo um artigo publicado pela plataforma Collider, praticamente todos os exemplos, como a presidência de Donald Trump, podem ser explicados de maneira racional. Essa é a mesma teoria apresentada por uma pesquisa publicada pela ExpressVPN, a qual será base de boa parte desse texto, considerando o seu aprofundamento em questões que relacionam tecnologias, arte e a interação entre elas. Considerando as origens humanas de ambas, temos um ponto de partida.

Além do “porquê” da proximidade entre ficção científica e tecnologias, vamos abordar também alguns dos principais exemplos, explorar aspectos negativos do assunto (como a supervisão massiva dentro de uma sociedade) e finalizar ponderando o que já escrito, mas inexistente, pode se tornar realidade.

Por que a ficção é frequentemente capaz de “prever” a realidade?

Uma pergunta basal que merece ser respondida logo de início é: de que maneira a ficção científica impacta a criação de novas tecnologias? A resposta é bastante simples: tanto a arte quanto os estudos da ciência têm como origem o desejo humano de compreender o mundo e melhorar a vida na Terra.

Os extremos da imaginação humana, como cita o artigo da ExpressVPN, não estão muito longe do potencial da ciência. E mesmo assim, é preciso notar que algumas das tecnologias mais inovadoras, como a realidade virtual, ainda não existem na mesma proporção que a sua versão em livros e filmes.

Tudo isso sem mencionar o fato de que cientistas também podem desenvolver arte. Um exemplo existe no próprio desenho Os Simpsons, onde Homer resolve uma fórmula matemática até então sem solução. A resposta? Parte considerável dos roteiristas do desenho era formada por matemáticos!

Quais são alguns exemplos de ficção que se tornaram reais?

A pesquisa publicada pela ExpressVPN mostra alguns exemplos interessantes de tecnologias com aparições precoces na ficção científica e que posteriormente se tornaram parte do nosso cotidiano, tanto em livros, quanto em filmes, séries de televisão e outros tipos de mídias para expressão artística.

Casos interessantes incluem os fones de ouvido sem fio, vistos em um primeiro momento no romance “Fahrenheit 451”, publicado em 1953; e carros autônomos, uma das inúmeras criações da mente do escritor Isaac Asimov. Nesse último exemplo, a obra “O Conflito Inevitável”, lançada no ano de 1950.

E nós podemos ir ainda mais para trás, como no caso da clonagem, assunto abordado no romance “Admirável Mundo Novo”, de 1932. Por fim, vale mencionar também a publicidade direcionada, uma das grandes chateações da internet no século XXI e um assunto que apareceu em “Minority Report”.

Por que a ficção nem sempre é um exemplo a ser seguido?

A pesquisa da ExpressVPN separa um tópico exclusivo, com vários pontos, para dizer que nem sempre o que é mostrado na ficção e replicado na realidade é positivo. Na verdade, o oposto é muito mais comum: dentre os exemplos mencionados, mais da metade tem efeitos negativos para as sociedades.

Situações como o uso de tecnologias para a militarização e esforços de guerra, vigilância da população em regimes ditatoriais e isolamento social são só alguns exemplos. Todos eles surgiram primeiro em obras de ficção e posteriormente se fizeram presentes, um sinal de que falhamos em nossos esforços.

Apesar disso, é preciso dizer que as tecnologias em si têm um papel neutro aqui: é o que fazemos com elas que determina um uso construtivo ou destrutivo. As inteligências artificiais, por exemplo, podem ser utilizadas tanto para eliminar o potencial da arte humana, como para facilitar trabalhos burocráticos.

O que o futuro nos reserva no campo das tecnologias?

Uma notícia publicada pela plataforma Valor Econômico mostrou que a maioria dos profissionais no mercado de trabalho ainda não se sente pronto para lidar com inteligências artificiais no dia a dia, considerando sua multiplicidade de usos cotidianos. E as empresas não parecem dar bons respaldos.

Esse é um grande desafio para o futuro das tecnologias, de acordo com o que já observamos na ficção: de que forma nossas estruturas se modificam com a aplicação de determinada ferramenta? É impossível parar o progresso, de modo que o único caminho é aprender a caminhar ao lado do novo.

Além das IA, tecnologias como a realidade virtual, geolocalização e comunicação instantânea ainda não atingiram o seu ápice, mesmo que não sejamos capazes de enxergar quais são os próximos passos. Cabe a nós aproveitar tudo o que a arte oferece e tentar, a partir disso, encontrar o melhor equilíbrio.

Além de tudo o que foi agregado sobre a pesquisa da ExpressVPN, precisamos também dar destaque ao papel humano em meio a tudo isso. Não importa qual tecnologia saia da ficção e entre para a realidade: sua utilização depende exclusivamente dos seres humanos e de papéis em uma sociedade.

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