metropoles.com

Roberto Carlos proíbe Netflix de usar música em filme sobre crime

A equipe de Roberto Carlos se pronunciou sobre a proibição e disse que, após uma análise da música e da sinopse do filme, vetou a utilização

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Renato Wrobel
Foto colorida de Roberto Carlos - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Roberto Carlos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Renato Wrobel

Roberto Carlos vetou a Netflix de usar uma de suas músicas em uma produção cinematográfica. A plataforma de streaming gostaria de utilizar a canção Amada Amante em um filme sobre crimes financeiros, mas teve o pedido negado pela equipe do artista.

“A equipe que recebe as solicitações de liberação de músicas para filme, série, novela, espetáculo, enfim, para gravação, essa equipe analisou a sinopse do contexto da personagem e verificou que o poema da música, a letra da música, não tem nada a ver com a sinopse da série”, disse a assessoria de Roberto Carlos, em nota enviada ao Portal Splash.

15 imagens
De família de classe média, Roberto Carlos cresceu em uma casa localizada no alto de uma ladeira no bairro do Recanto (ES). Aos seis anos, enquanto brincava na linha férrea, sofreu um grave acidente que resultou na amputação de parte da perna direita
O acidente, no entanto, não o parou. Ainda na infância, aprendeu a tocar piano, violão e foi matriculado no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim, onde estudou música. Incentivado pela mãe, Roberto passou a cantar em um programa infantil na Rádio Cachoeiro. Talentoso, logo virou atração
Em 1955, foi contratado pela rádio e, com o tempo, passou a dedicar-se à música. Anos depois, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Mais maduro, teve o primeiro contato com o rock and roll e com o rockabilly nas noites cariocas
Em 1957, conheceu, por intermédio do amigo Arlênio Lívio, Sebastião Maia, mais conhecido como Tim Maia, Edson Trindade e Wellington Oliveira. Juntos, formaram o The Sputniks. O grupo, no entanto, não durou muito. Após mostrar interesse em seguir carreira solo, Roberto e Tim Maia brigaram. Como consequência, a equipe musical teve seu fim
Roberto Carlos, então, seguiu sozinho cantando  em boates. Decidido a gravar um disco, procurou a gravadora Copacabana. Contudo, foi aconselhado a desistir da carreira
1 de 15

Roberto Carlos Braga, nascido em 1941, é um compositor, empresário e cantor brasileiro. Natural de Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo, é conhecido como o rei da música romântica

Clasos / Colaborador / Getty Images
2 de 15

De família de classe média, Roberto Carlos cresceu em uma casa localizada no alto de uma ladeira no bairro do Recanto (ES). Aos seis anos, enquanto brincava na linha férrea, sofreu um grave acidente que resultou na amputação de parte da perna direita

John Medina / Colaborador/ Getty Images
3 de 15

O acidente, no entanto, não o parou. Ainda na infância, aprendeu a tocar piano, violão e foi matriculado no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim, onde estudou música. Incentivado pela mãe, Roberto passou a cantar em um programa infantil na Rádio Cachoeiro. Talentoso, logo virou atração

Eduardo Parra / Colaborador/ Getty Images
4 de 15

Em 1955, foi contratado pela rádio e, com o tempo, passou a dedicar-se à música. Anos depois, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Mais maduro, teve o primeiro contato com o rock and roll e com o rockabilly nas noites cariocas

Buda Mendes / Equipe/ Getty Images
5 de 15

Em 1957, conheceu, por intermédio do amigo Arlênio Lívio, Sebastião Maia, mais conhecido como Tim Maia, Edson Trindade e Wellington Oliveira. Juntos, formaram o The Sputniks. O grupo, no entanto, não durou muito. Após mostrar interesse em seguir carreira solo, Roberto e Tim Maia brigaram. Como consequência, a equipe musical teve seu fim

Mondadori Portfolio / Colaborador/ Getty Images
6 de 15

Roberto Carlos, então, seguiu sozinho cantando em boates. Decidido a gravar um disco, procurou a gravadora Copacabana. Contudo, foi aconselhado a desistir da carreira

Keystone / Correspondente/ Getty Images
7 de 15

Insistente, Roberto continuou procurando outras empresas da área que lançassem sua música. Por fim, conseguiu gravar com a Polidor, mas teve o contrato encerrado logo em seguida por ter vendido poucas cópias. Ainda assim, não desistiu da música

Mariano Regidor / Colaborador/ Getty Images
8 de 15

Em 1960, com a ajuda de Carlos Imperial, Roberto fechou contrato com a gravadora Colúmbia e lançou o primeiro álbum denominado Louco Por Você. Apesar de não ter feito muito sucesso, foi uma das portas de entrada do rei no ramo musical

Leo Aversa/Divulgação
9 de 15

Erasmo e Roberto Carlos: amigos de uma vida

Divulgação/ Globo
10 de 15

Em 1965, já conhecido nacionalmente, foi convidado a apresentar o programa denominado Jovem Guarda, da Record TV. Ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa, comandou a atração que ia ao ar aos domingos. O sucesso foi tanto que o nome do programa se tornou, mais tarde, um estilo musical

Victor Chavez / Colaborador/ Getty Images
11 de 15

Talentoso, não demorou muito e Roberto passou a ser convidado para apresentar programas na TV e a estrelar filmes no cinema. O primeiro longa que o cantor gravou foi Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, lançado em 1967. Nos anos seguintes, filmou Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa e Roberto Carlos a 300 km por Hora

JC Olivera / Colaborador/ Getty Images
12 de 15

Cantor é símbolo da Jovem Guarda

CityFiles / Colaborador/ Getty Images
13 de 15

Curiosamente, de 1963 a 1996, Roberto Carlos conseguiu a façanha de lançar um disco por ano. Após Maria Rita, esposa do cantor, adoecer, o artista interrompeu a sequência de lançamentos. A mulher morreu pouco tempo depois

Marcelo Hernandez / Correspondente/ Getty Images
14 de 15

Com todos os discos e sucesso, Roberto Carlos se tornou campeão de vendas e realizou centenas de shows no Brasil e no exterior.

Mauricio Fidalgo/ TV Globo
15 de 15

Ao longo dos anos, Roberto Carlos teve diversos casos com várias celebridades. Além disso, já foi casado três vezes. Das relações, se tornou pai de Rafael Carlos Torres, Luciana Carlos, Roberto Carlos Segundo e Ana Paula Rossi, os dois últimos falecidos

Divulgação

“E por que foi negado? Porque a personagem, o contexto da personagem, a sinopse da personagem, não tem nada a ver com o poema da música, a letra da música”, detalhou a equipe do cantor. A música em questão é uma parceria de Roberto Carlos com Erasmo Carlos.

A ideia da Netflix, de acordo com o jornal O Globo, era utilizar a canção em uma cena sobre a doleira Nelma Kodama. Ela foi presa em 2014 e, segundo os policiais, tentava embarcar para Milão, na Itália, com 200 mil euros na calcinha.

Na época, a doleira, que foi uma das delatoras da Lava Jato, negou a versão dos oficiais. “Eu acho que [essa história] aconteceu porque havia casos [de homens flagrados] com dinheiro na cueca. E precisavam de ter uma mulher com dinheiro na calcinha”, declarou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?