Primeira Bienal da Caixa exibe e incentiva talento de colaboradores
Nesta quarta (18/9), a Caixa inaugurou a sua primeira Bienal do Livro, evento voltado para valorização de talentos artísticos da empresa
atualizado
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A Caixa Econômica Federal inaugurou a sua primeira Bienal do Livro – um evento voltado para a valorização de talentos artísticos internos e para o incentivo da conexão entre os colaboradores da instituição e a cultura. A Bienal, que acontece entre os dias 18 e 20 de setembro de 2024, na sede do banco em Brasília, pretende promover a arte e a literatura produzidas por empregados da instituição. A programação inclui palestras, apresentações musicais, saraus e rodas de conversa, todas transmitidas ao vivo pela plataforma Teams para os funcionários de todo o Brasil.
O evento se destaca como uma iniciativa inovadora no ambiente corporativo, ao permitir que os empregados da Caixa compartilhem suas produções literárias, musicais e visuais. A programação é rica em atividades culturais, incluindo palestras sobre educação corporativa, literatura periférica e transformação social por meio da arte.
Para o presidente da Caixa, Carlos Vieira, essa iniciativa não apenas reconhece o talento dos empregados, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais integrado e dinâmico.
“Quando promovemos um evento como este, é possível demonstrar e trazer a visão de que todos nós temos talentos que estão, de certa forma, ocultos na rotina do dia a dia. Muitas vezes, não há a oportunidade de revelar esse lado, que é o lado mais genuíno do ser humano, o lado da cultura, do saber, do conhecimento e da sua verdade pessoal”, afirmou Carlos Vieira, durante a abertura do evento, nesta quarta-feira (18/9).
O Futuro dos Bancos
Entre os destaques do evento, consta o concurso de redação O Futuro dos Bancos, do qual participam estagiários e jovens aprendizes da instituição. O projeto aborda a transição de gerações e mudanças no setor bancário, instigando os escritores a refletirem sobre o papel que desempenharão no futuro da organização.
“Tem uma frase de Confúcio, filósofo chinês, que fala assim: ‘Se você quiser fazer alguma coisa por alguém, faça na juventude dela’. E eu acho que isso é muito fundamental”, disse Carlos Vieira, ao saudar os jovens trabalhadores presentes e enfatizar a importância deles para a Caixa.
Programação diversificada
A programação da Bienal, que oferece uma série de atividades voltadas para diferentes públicos, teve início com uma apresentação musical de Isadora Pina e o lançamento do e-book Gente da Caixa. Entre as palestras, destaca-se a apresentação de Genesson Honorato, da Universidade Caixa, sobre o impacto da educação corporativa no futuro, além de sessões literárias com Lela Malta e Leila Ribeiro, abordando temas como publicação e design expandido.
No segundo dia, 19 de setembro, a literatura como instrumento de transformação social estará em foco. Destacam-se a palestra de Edvaldo José Sant’Anna, bem como as histórias inspiradoras de conquistas narradas por Caroline Quintanilha e Patrícia Amaral, e a apresentação de Tiago Valente, que falará sobre o fenômeno da literatura no TikTok, uma tendência que aproxima o público jovem da leitura.
O dia 20 será marcado por atividades voltadas ao público infantil, com uma palestra sobre meio ambiente e apresentações sobre linguagem simples e literatura infantil. O escritor Pedro Bandeira também participará para falar a respeito da literatura na infância.
Talentos
A brasiliense Isadora Pina, de 31 anos, assistente plena na área de patrocínios da Caixa e cantora nas horas vagas, apresentou-se no primeiro dia de evento. Para ela, mostrar seu talento na Bienal é uma “oportunidade incrível”.
“Eu sou uma funcionária feliz por trabalhar numa empresa que apoia aquilo que acredito: a música e a arte. Poder apresentar esse meu outro lado para meus colegas é muito especial”, salientou Isadora.
A escritora Roberta Araújo, de Salvador, também brilhou durante o evento. Supervisora de uma centralizadora da Caixa, Roberta revelou que a literatura sempre esteve presente em sua vida, mas foi na faculdade que a paixão pela poesia tomou forma.
“Eu já escrevia desde criança, mas na faculdade descobri a escrita criativa”, disse Roberta, que lançou seu primeiro livro na Bienal e está empolgada com a oportunidade de conectar sua arte com outros colegas escritores.
Fabrícia Almeida, consultora da Caixa em Belo Horizonte (MG), trouxe seu trabalho como artista visual para o evento. Com formação em design e artes plásticas, Fabrícia expõe pinturas que exploram temas sensíveis, como a maternidade.
“A Caixa, por meio desta Bienal, possibilitou que meus colegas de trabalho conhecessem esse meu lado artístico. Meu trabalho é mais intimista e autoral, e atualmente estou focada em uma série sobre maternidade”, contou.
