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Praça dos Orixás e Festa de Iemanjá serão patrimônio cultural do DF

Em 2017, diversas pessoas tentaram roubar partes das estátuas do local ou vandalizá-las

atualizado

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Praça dos Orixás
1 de 1 Praça dos Orixás - Foto: Leonardo Arruda/Especial Metrópoles

O Condepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF) realizou sua primeira reunião oficial e homologou, por unanimidade, o registro da Praça dos Orixás e da Festa de Iemanjá como Patrimônio Cultural Imaterial do Distrito Federal. A partir de agora, as minutas de decreto para efetivação dos registros serão encaminhadas ao governador.

“Este ato é muito importante, pois resgata uma dívida histórica do poder público”, disse o subsecretário Gustavo Pacheco, “A Praça dos Orixás é o principal lugar público associado à cultura afro-brasileira e a Festa de Iemanjá é uma celebração muito tradicional que já integra o calendário do DF e envolve muita gente”.

É de uma relevância cultural, não apenas um patrimônio religioso. Tem uma importância para toda a população

Gustavo Pacheco

Ataques
Em 2017, a praça sofreu ataques de vândalos tentando roubar partes das estátuas e desrespeitando os símbolos religiosos na Prainha do Lago Paranoá. Além disso, o local tinha buracos nas calçadas, falta de lixeiras e pouco espaço na área do estacionamento.

O secretário de Cultura, Guilherme Reis, se orgulha do progresso: “Esperamos contar com a parceria da comunidade para zelar pelo nosso patrimônio”, frisou.

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“A Prainha é considerada o grande terreiro aberto das religiões de matriz afro-ameríndia no Distrito Federal”, defende Virgínia Rosa, representante do coletivo Mulheres de Axé do Distrito Federal e Entorno
A imagem de Oxalá queimada em abril do ano passado até hoje não foi reconstituída. Outras estátuas de orixás seguem sem reparo e com partes da estrutura faltando
Com a proximidade das celebrações de final de ano, a questão volta a ser debatida, já que o local abriga uma das festas de réveillon mais tradicionais da cidade
Em 2006, imagens inteiras chegaram a ser arrancadas dos pedestais. Quatro anos depois, foram recuperadas e o GDF prometeu reforçar a segurança e manutenção do local
Em 2017, além da piora na conservação das estátuas, a Praça dos Orixás encontra-se em péssima condições
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As depredações aos símbolos religiosos da umbanda e candomblé na Prainha do Lago Paranoá são casos de intolerância religiosa

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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“A Prainha é considerada o grande terreiro aberto das religiões de matriz afro-ameríndia no Distrito Federal”, defende Virgínia Rosa, representante do coletivo Mulheres de Axé do Distrito Federal e Entorno

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A imagem de Oxalá queimada em abril do ano passado até hoje não foi reconstituída. Outras estátuas de orixás seguem sem reparo e com partes da estrutura faltando

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Com a proximidade das celebrações de final de ano, a questão volta a ser debatida, já que o local abriga uma das festas de réveillon mais tradicionais da cidade

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Em 2006, imagens inteiras chegaram a ser arrancadas dos pedestais. Quatro anos depois, foram recuperadas e o GDF prometeu reforçar a segurança e manutenção do local

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Em 2017, além da piora na conservação das estátuas, a Praça dos Orixás encontra-se em péssima condições

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Há buracos nas calçadas, falta lixeiras e a área de estacionamento é insuficiente para a quantidade de pessoas que visitam o local na virada do ano

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Por meio de sua assessoria, a Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (Segeth) do Governo do Distrito Federal (GDF) respondeu que o projeto de revitalização da área está em fase de planejamento e deve ser concluído até dezembro deste ano

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Não há previsão para o início das obras de recuperação. Portanto, o réveillon deve ser realizado em meio à estátuas depredadas, tirando um pouco do brilho da festa

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O custo da operação deve girar entre R$ 350 e R$ 450 mil. O subsecretário acredita que a recuperação estrutural da Prainha será realizada em 2018

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A Federação de Umbanda e Candomblé do Distrito Federal e Entorno garante que não haverá mudanças no réveillon da Prainha

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