Em vídeo de protesto, grupo joga futebol com cabeça de Bolsonaro
A ação faz parte de uma série de manifestações do coletivo Indecline, contra o brasileiro, Donald Trump e Vladimir Putin
atualizado
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Em vídeo publicado nesta segunda-feira (14/9), o coletivo de arte e ativismo Indecline faz uma performance onde um grupo joga futebol com a cabeça do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A peça, que faz parte do projeto Freedom Kick, foi confecionada pelo artista espanhol Eugenio Merino. A publicação causou reação negativa em apoiadores do chefe do Executivo.
Além de Bolsonaro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder russo Vladimir Putin, também são alvos do protesto.
No vídeo sobre Bolsonaro, uma jovem rouba a cabeça de dentro de um túmulo e leva a uma quadra esportiva. Onde um grupo joga futebol usando a peça como bola.
“A América Latina tem uma história com ditadores. Em particular, a quinta República brasileira ficou conhecida por matar dissidentes. Jair Bolsonaro é conhecido por seus discursos masturbatórios que expressam seus sonhos molhados de reinstaurar essa política”, diz treco do texto divulgado pelo coletivo.
“No futebol, uma falta é a chance de parar de jogar por um momento. Na democracia, a liberdade de expressão é a força iluminadora que força tiranos de escaparem ilesos de assassintos”, completa o Indecline.
Reação
Apoiadores do presidente Bolsonaro estão mobilizados para denunciar e tirar do ar as contas que fazem parte da performance.
Segundo os apoiadores de Bolsonaro, os vídeos representar discurso de ódios.
Sobre o coletivo
Em sua página da internet, o coletivo Indecline se define como ativista em arte.
“O Indecline é composto por grafiteiros, cineastas, fotógrados e rebeldes ativistas em tempo integral”, afirma o texto. “Indecline se foca nas injustiças sociais, ecológicas e econômicas promovidas pelos americanos e pelos governos internacionais”, completam.
Eugenio Merino é um artista espanhol que faz figuras realistas e tem como tem a principal questões políticas, abordando temas como religião e terrorismo.