Convênio que garante reforma da Sala Martins Pena é assinado
O repasse de R$ 33 milhões do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD) é o primeiro passo para reabertura do Teatro Nacional
atualizado
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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do Distrito Federal anunciou, nesta segunda-feira (06/01/2020), a assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal para o repasse dos recursos necessários à restauração da Sala Martins Pena. Ao todo, serão destinados R$ 33,4 milhões do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). Este é o primeiro passo para reabrir o Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Já aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as intervenções no espaço seguirão integralmente o projeto do arquiteto Ismail Solé.
Com o dinheiro no caixa do GDF será possível iniciar os trâmites para as obras que preveem acessibilidade, segurança, acústica, iluminação cênica e mudanças nas poltronas, palco e também no piso. Além disso, serão realizadas melhorias no foyer e até mesmo na cafeteria que atende a Martins-Pena. Os painéis de Athos Bulcão nas áreas internas e externas e o paisagismo de Burle Marx também serão recuperados.
Sobre o FDD
Vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) foi criado em 1998. De natureza contábil, tem a finalidade de transformar os recursos procedentes das multas e condenações judiciais e danos ao consumidor, em verba para financiamentos de projetos de órgãos públicos e entidades civis que visem a reparação, entre outros, de bens e direitos de valor artístico.
