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Alunos ocupam Teatro Dulcina em protesto contra interventora judicial

Os estudantes alegam que o MPDFT não ouviu a comunidade para definir regras de eleição do Conselho de Curadores da instituição

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
dulcina ocupado
1 de 1 dulcina ocupado - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

O Movimento Dulcina Vive decidiu, em assembleia com a comunidade local, ocupar o prédio que abriga a Fundação Brasileira de Teatro (FBT) e a Faculdade Dulcina de Moraes. Os estudantes da instituição e membros da comunidade artística alegam que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) não estaria cumprindo as regras para a eleição do Conselho de curadores — responsável por gerir a instituição.

A reunião, ocorrida na noite dessa terça-feira (14/2), contou com 2/3 dos estudantes da instituição, segundo Mario Bisneto, integrante do Movimento Dulcina Vive. “É uma ocupação pacífica. Não vamos impedir ninguém de entrar”, garante.

Bisneto afirma que a interventora judicial nomeada pelo MPDFT, Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, se recusa a receber os alunos e convocou a força policial para retirar os ocupantes. No entanto, até o momento, a PM apenas dialoga com os estudantes. A principal reivindicação é a presença da comunidade artística no Conselho de curadores.

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“Essa é uma administração vegetativa. Precisamos de uma direção ativa, preocupada com as necessidades da comunidade”, explicou Julie Wetzel, atriz e porta-voz do Movimento Dulcina Vive.

O Dulcina, atualmente, vive um imbróglio judicial. Segundo o estatuto da FBT, o Conselho deveria ser escolhido pela gestão anterior. No entanto, o órgão interno foi dissolvido pela Justiça após denúncias de corrupção. Atualmente, existe um limbo sobre as regras da nova eleição.

Os alunos alegam que o promotor do caso, Josué Arão de Oliveira, tomou as decisões unilateralmente, sem consultar alunos, professores e comunidade artística. O processo seletivo encerra inscrições em 22 de fevereiro. “Vamos questionar isso na Justiça. Ele nem mesmo homologou as regras”, afirma Bisneto.

Delatora da Acrônimo
A advogada Vanessa Daniella Pimenta Ribeiro, uma das delatoras da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, foi nomeada administradora da Fundação Brasileira de Teatro (FBT), responsável pelo Teatro Dulcina e pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes.

O MPDFT informou que o nome de Vanessa foi retirado de um banco de currículos da instituição. Interessados em exercer a função de administrador judicial se cadastram e podem ser indicados. O órgão cita como requisitos a “capacidade técnica e a confiabilidade para exercer a função”.

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