Paul Haggis, diretor de Crash, é considerado culpado por estupro
A decisão define que Paul Haggis, vencedor do Oscar pelo filme, pague à mulher US$ 7,5 milhões, cerca de R$ 40 milhões
atualizado
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O tribunal civil de Nova York considerou, nessa quinta-feira (10/11), cineasta Paul Haggis (foto em destaque) culpado pelo estupro de uma publicitária em 2013. A decisão define que o canadense pague à mulher US$ 7,5 milhões, cerca de R$ 40 milhões.
Famoso por dirigir e roteirizar o filme Crash: No Limite (2004), pelo qual ganhou o Oscar de melhor filme e de melhor roteiro original, Haggis foi acusado por Haleigh Breest de estupro, em dezembro de 2017.
De acordo com ela, o abuso aconteceu em janeiro de 2013, quando ela tinha 26 anos. O diretor, por sua vez, apontava que a relação entre os dois foi consensual.
Após a exibição de um filme em Manhattan, o diretor insistiu para que os dois fossem beber alguma coisa em sua casa, ao invés de irem para um bar, como Breest queria. Em sua casa, Haggis obrigou a publicitária a fazer sexo oral e depois a violentou.
O valor pago para Paul Haggis fazem parte da indenização por danos compensatórios. O júri deve retornar ao tribunal na próxima segunda-feira (14/11) para determinar outro valor em danos punitivos.