Paraíso do Tuiuti abre 2ª noite de desfile exaltando a cultura do Pará
Além de usar a história de como o búfalo foi parar na Ilha de Marajó, a Tuiuti criou mais de 30 esculturas de animais na Paraíso do Tuiuti
atualizado
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A Paraíso da Tuiuti abriu o 2º dia de desfiles e fez bonito. Exaltando a cultura do Pará, o samba enredo Morangueiro da Cara Preta conta a história de como o búfalo foi parar na Ilha de Marajó. A agremiação aproveitou para criar mais de 30 esculturas de animais, sendo eles amazônicos, indianos e até mitológicos.
“[O búfalo é] o rei. É o protagonista dessa história toda. É a história que começa no século XIX, a partir do comércio das especiarias, com carregamento de temperos, de todas as especiarias e de búfalos, saindo da Índia e indo para a Guiana Francesa. Reza a lenda que no caminho, na costa brasileira, esse barco naufragou. Bateu uma tempestade, bateu numa pedra e naufragou. Toda a tripulação morreu, somente os búfalos sobreviveram”, explicou o carnavalesco João Vitor Araújo, ao falar sobre o enredo.
Apesar de trazer um importante enredo ao Carnaval, a agremiação passou por alguns problemas durante a passagem pelo Sambódromo. Logo que parou de dançar, Raphael Rodrigues, o mestre-sala, sofreu com uma queda de pressão e passou mal. Entretanto, Dandara Ventapane tranquilizou os fãs da agremiação e explicou, à Globo, que ele passou a ser medicado logo depois do desfile.
Um dos carros da Paraíso da Tuiuti também teve problemas na dispersão. Após sair do circuito, o veículo bateu em uma parede da Avenida e ainda estragou um hidrante que ficava estrategicamente posicionado para conter algum problema. Após algum tempo, os bombeiros conseguiram resolver a situação.