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Palhaço do Cirque du Soleil revela perrengues para aprender acrobacias

Em entrevista ao Metrópoles, o artista Nate Cooper falou sobre a preparação para o novo espetáculo que chega neste mês ao Brasil

atualizado

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Nate Cooper trabalha há mais de 20 anos no Cirque du Soleil - Metrópoles
1 de 1 Nate Cooper trabalha há mais de 20 anos no Cirque du Soleil - Metrópoles - Foto: Divulgação

O Cirque du Soleil está de volta ao Brasil com o show inédito Crystal. No novo espetáculo, que estará em cartaz no Rio de Janeiro e em São Paulo, os artistas unem a patinação no gelo com a realização de acrobacias arriscadas, que desafiam a gravidade.

Em entrevista ao Metrópoles, o palhaço Nate Cooper revelou que eles fizeram uma longa preparação para o novo espetáculo que chega neste mês ao Brasil. “Demorei cerca de 6 meses para conseguir patinar no gelo com a mesma confiança que tenho andando de patins. E continuo aprendendo. A criação do show demorou 3 meses e sempre estamos fazendo ajustes, especialmente sobre a interação com o público”, disse.

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Nate Cooper trabalha há mais de 20 anos no Cirque du Soleil
O novo show mistura circo e patinação no gelo
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Crystal: novo espetáculo do Cirque du Soleil

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Nate Cooper trabalha há mais de 20 anos no Cirque du Soleil

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O novo show mistura circo e patinação no gelo

“É importante aprender a rir de si mesmo e aceitar que mudanças naturais fazem parte da vida de um palhaço. Aquilo que não te mata, te fortalece. Por sorte, meu personagem não precisa de muito cabelo e meus joelhos não sofrem tanto”

Nate Cooper

Os riscos das acrobacias

No show, acrobatas e patinadores realizam a exibição de suas habilidades. Será possível ver patinação sincronizada, estilo livre e patinação extrema ao lado de atos de circo tradicionais, como trapézio, alças aéreas e apresentações corpo a corpo.

Mesmo com os treinos, Nate Cooper, que está há 20 anos na companhia, afirma que as quedas são comuns.

“Em um palco feito de gelo é normal escorregar e, às vezes, cair. Mas temos protocolos e diversos profissionais sempre atentos para o caso de algum acidente. Porém, a minha especialidade é exatamente cair: como o palhaço, levo vários tombos e nunca sei ao certo quando vão acontecer. Mas não se preocupe, faço isso há muitos anos”, explicou.

Crystal, espetáculo do Cirque du Soleil, também conta com projeções visuais no gelo e uma trilha sonora especial. Esses detalhes, entretanto, não são meramente contemplativos. Segundo Nate, eles ajudam a guiar os artistas que estão se apresentando no show.

“A trilha sonora é incrível, está perfeitamente incorporada ao espetáculo e indica momentos importantes para os artistas, as ‘deixas’ para entrarmos em cena. As projeções são quase como um personagem a parte e não são apenas parte do show, já que também ajudam na segurança dos artistas iluminando o gelo onde patinamos.”

A turnê de Crystal começou em 2017 e reúne 97 pessoas, de 25 nacionalidades. O espetáculo já passou por 21 países e estreia este mês no Brasil, com apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo até o início de outubro.

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