No Brasil, streaming passa TV por assinatura e só perde para Globo
Em junho, 15 entre 100 televisores ligados, na faixa entre às 7h e à 0h, estiveram transmitindo algum conteúdo de vídeo por demanda
atualizado
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Grande sucesso durante a quarentena, os streaming seguem alcançando marcas impressionantes no Brasil. Após bater os números da TV paga, os serviços de transmissão de vídeos on-line perderam apenas para Globo em audiência no mês de junho.
Segundo dados do Ibope, divulgados pela coluna de Ricardo Feltrin, do UOL, no mês passado, o consumo de streaming foi de 7,0 pontos e 15% de share no Brasil, na faixa entre 7h e 0h (faixa comercial). Ou seja, entre 100 aparelhos de televisão ligados, 15 estavam transmitindo algum conteúdo em streaming.
Um adendo: cada ponto equivale a 250 mil domicílios sintonizados nas 15 maiores regiões metropolitanas do país. Além disso, os números poderiam ser ainda maiores, já que a pesquisa não contabiliza os aparelhos celulares e tablets.
Pegando como comparação as emissoras de televisão abertas, somente a Globo tem maior pontuação nesta mesma faixa. No mês de junho, a emissora carioca teve 15,0 pontos e 32,6% de share). Já a Record fechou junho com média 5,5 pontos e 12% de share; O SBT marcou 5,0 e 10,8%; a Band teve 1,5 ponto e 3,2%; por fim a RedeTV registrou 0,6 ponto e 1,4%.
Antes do crescimento do streaming, o segundo lugar era ocupado pela soma de todos os canais de TV por assinatura, que bateu, como conjunto, no mês passado a marca de 6,3 pontos de Ibope. Oficialmente, hoje há cerca de 15,3 milhões de domicílios legalmente com TV paga no país. No final de 2014 eram quase 20 milhões.
Os números de TV paga contemplam apenas os aparelhos legais. Estima-se que existem mais de 4 milhões de aparelhos piratas de TV por assinatura no Brasil. Além disso, os números do streaming contêm a soma de todos os serviços do gênero, incluindo os de conteúdo adulto.