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A ligação de Zezé Motta com Caetano Veloso remonta a 1968, quando a cantriz participou do musical Roda Viva, de Chico Buarque, cujo elenco foi brutalmente agredido pelo Comando de Caça aos Comunistas (CCC). Caetano saiu na época em defesa dos artistas num discurso inflamado no Festival Internacional da Canção (FIC) daquele mesmo ano, quando defendeu: “É proibido proibir”.
A amizade entre os dois estreitou-se na década seguinte e, em 1976, quando o Frenetic Dancing Days era ponto de encontro de artistas, Zezé marcou presença no local. Vem daí a inspiração para uma música que se tornaria um clássico: Tigresa. É ela a tal moça de pele “ouro marrom” da canção, gravada por Maria Bethânia e por Gal Costa, respectivamente, nos álbuns Pássaro da Manhã e Caras e Bocas, ambos em 1977.
A amizade consolidou-se e, em 1990, Zezé homenageou o amigo no show Coração Vagabundo – Zezé canta Caetano. O espetáculo foi apresentado no Teatro Rival sob direção do hoje saudoso Carlos Prieto, maquiador da própria cantora e de estrelas como Bethânia e Marina Lima. Em 2020, no ápice da pandemia, o projeto foi apresentado de forma remota e, agora, volta ao palco propriamente dito. O show será apresentado no Sesc Pompéia, em São Paulo, neste sábado (7/5) e domingo (8/5), com participação luxuosa da cantora Daúde.
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