Zé Neto & Cristiano preveem mais lives e agenda menos lotada pós-pandemia
Em entrevista, a dupla falou sobre como será o mercado musical após o fim da pandemia de Covid-19
atualizado
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Nas primeiras lives de Zé Neto & Cristiano, a dupla bombou em acessos e polêmicas, principalmente, pelo uso de bebidas e palavrões. Porém, problemas à parte, os artistas vão seguir com o formato mesmo após a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
O motivo, segundo os próprios artistas, é que no “novo normal” os cantores pretendem ter uma agenda de shows mais leve do que a que enfrentaram nos últimos anos. “Ritmo acelerado nunca mais vai voltar, com todo esse tempo que a gente está vivendo hoje, a gente descobriu um outro mundo, de ficar mais perto da família”, contou Zé Neto, em coletiva, nesta quinta (23/7).
Ao responder o Metrópoles, Cristiano confirmou que as lives vão seguir no radar da dupla.
“A live vai ficar [depois da pandemia], supre a necessidade do público. No começo, tivemos um surto de ao vivos, mas, com o tempo, a audiência foi diminuindo. Mas é bem provável que o formato venha para ficar. É muito bacana, fica no YouTube para sempre, vamos mostrar para nossos filhos”, garantiu Cristiano.
“A pandemia veio para separar homens dos meninos. Está fazendo a gente se reinventar. Vimos que conseguimos sobreviver com outros tipos de vida, outros tipos de trabalho. Porém, é claro que não se ganha como se ganhava antes”, pondera Zé Neto.
Futuro
Zé Neto & Cristiano agora tentam planificar como será o retorno após a pandemia. Os cantores, que também são empresários, analisam o setor de entretenimento para planejar os próximos passos.
“Parado a gente não fica, estamos com repertório pronto para lançar. A pandemia atrapalhou muito o DVD de BH, quando ele ia decolar, veio a paralisação”, avalia Zé Neto.
Cristiano analisa a situação pelo lado do negócio. O cantor aponta que a crise na indústria cultural é uma problema grave na economia do Brasil.
“A esperança é que a vacina saia. Um show gera muitos empregos diretos e indiretos e também ajuda a entreter a divertir as pessoas”, completa Cristiano.
“Vamos infelizmente enfrentar uma crise econômica no Brasil, então teremos que esperar a economia voltar a andar. A indústria cultural é o meio de vida de muita gente”, conclui Cristiano.