Tília abre o jogo sobre influência dos pais famosos na carreira
Cantora, que acaba de lançar seu 1º álbum, diz que ser filha do DJ com a empresária Kamilla Fialho tanto ajuda quanto atrapalha seu trabalho
atualizado
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Considerada uma das novas apostas do pop nacional, Tília reconhece o privilégio que teve ao adentrar a indústria da música, mas evita cair na pilha dos haters e limitar sua carreira à influência familiar. Filha de Dennis DJ com Kamilla Fialho, ex-empresária de nomes como Anitta, Lexa, MC Rebecca, ela se apaixonou cedo pelo segmento artístico e contou com o apoio irrestrito dos pais para seguir carreira, mas reconhece o próprio esforço para tornar possível o sonho de lançar seu primeiro álbum, 2003, no mês passado.
Com oito faixas, o projeto pop conta com a participações de Kevin O Chris, e, claro, de Dennis, uma das maiores inspirações da cantora. Os três dividem a faixa Roubando a Cena, lead single do projeto.
“Estou amando a repercussão. Está sendo 1 milhão de vezes melhor do que eu esperava. As pessoas estão escutando o álbum todo, elegendo suas preferidas. Passei muito tempo no processo de criação, de finalização, em algumas horas pensava que não ia acabar nunca. Mas estou muito feliz e realizada”, conta a jovem artista ao Metrópoles.
Tília conta que a música sempre um papel importante em sua vida e que, por causa dos pais, acabou se apaixonando pelo funk e pelo pop. Ela também reconhece que o apoio de Dennis e Kamilla deram um empurrãozinho na carreira, embora não aceite que resumam sua carreira ao parentesco. “Me ajuda e me atrapalha muito”, diz.
“Eu sempre gosto de falar que tenho total noção do meu privilégio, de ter pais que são do meio musical. Porque isso me abre várias portas. Eles têm muito conhecimento, muito contato. Mas ao mesmo tempo isso me atrapalha e coloca sobre mim uma pressão gigante. As pessoas acabam projetando o que eles [Dennis e Kamilla] construíram, com muito tempo na carreira, em mim, que acabei de começar. Eu sou um bebê”, desabafa.
Ela revela que já foi alvo de críticas por causa do apoio recebido dos pais. “As pessoas acham que tudo que eu consigo é por ter pais que são do meio da música. Mas não tem como né? Se eu não me esforçar, se eu não botar minha cara a tapa e estudar, as coisas não vão acontecer. A porta realmente pode abrir mas quem vai se manter aqui dentro sou eu. Quem vai trabalhar, estar no estúdio, acordar cedo, correr atrás, fazer show”, diz.
Para além do que os haters falam, ela destaca a cobrança pessoal. “Eu tenho que ficar me lembrando que cada um tem seu trajeto, seu tempo, enfim, até pra eu aproveitar melhor o que eu estou conquistando. As vezes eu vejo que eu consigo alguma coisa e já falo: ‘tá, qual a próxima’ e nem aproveito aquilo que consegui”.
Mais que auxílio técnico e ajuda com contatos, a cantora diz que a maior contribuição dos pais é por meio de conselhos. “Meu pai me lembra muito sobre ter pé no chão, humildade, e minha mãe está sempre me ajudando nas coisas do dia a dia”.
Influências e bandeira pró-funk
Para além dos pais, Tília diz que suas principais influências no pop são Luísa Sonza e Anitta. “Sonza é uma artista que eu gosto acompanhar ’em 360′, sabe? Entender o que ela faz por trás porque tem muito conceito envolvido. O álbum dela, Dolce 22, foi algo que mudou o pop. Ela criou conceito, entregou história, colocou as dores dela nas músicas, foi demais ver ela como artista se abrindo”, elogia.
Ela também enaltece o esforço de Anitta para levar o funk brasileiro para o mundo e adianta que essa também é uma bandeira que pretende carregar. “Anitta está levando o funk pro mundo, gravando com artistas internacionais, pessoas lá fora valorizando muito mais que os brasileiros. É uma bandeira que eu adoro carregar”, diz.
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