Thiaguinho lança série no Globoplay sobre Tardezinha: “Palco democrático”
Segundo o cantor, show no Maracanã, que marca encerramento do projeto, foi a “coroação” de toda sua luta na música
atualizado
Compartilhar notícia
A primeira vez em que Thiaguinho subiu em um palco para cantar foi aos 12 anos, para poucos colegas e familiares. Quatorze anos depois, em 2019, lá estava ele no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, se apresentando para mais 40 mil pessoas.
O show encerrou o Tardezinha, projeto assinado por ele e pelo ator Rafael Zulu. A ideia era fazer uma roda de samba entre amigos para tocar pagodes antigos, mas o projeto acabou ganhando grandes proporções: em quatro anos foram 162 edições em 22 estados, em um total de quase 1 milhão de espectadores.
Agora, uma série documental do Globoplay, lançada nesta quinta-feira (15/10), se propõe a mostrar os bastidores, os desafios e as alegrias dessa jornada, com destaque para a performance no Maracanã.
“É só a pontinha do iceberg de toda a luta que eu venho tendo na música brasileira ao longo desses 18 anos que eu canto. Acho que o Maracanã representa não só essa turnê da Tardezinha, mas toda a minha história desde o Fama, de quando eu saí da minha cidade pra tentar viver disso”, disse o músico.
“Sou de Presidente Prudente, interior de São Paulo, criado em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Depois eu fui pro Fama, aí participei do Exalta, uma luta grande no Exalta. Graças a Deus com vitória. Depois veio a carreira solo. De todos os momentos que eu já passei pela minha vida artística e pessoal, o Maracanã foi a coroação disso tudo. Todas as pessoas que estavam lá entenderam muito bem o que significava aquele momento, depois de 18 anos de luta”, completou.
O músico destaca a participação que amigos tiveram na construção do projeto.
“A maioria das parcerias que eu recebi na Tardezinha são da vida, não só da turnê. Mas, ao longo da turnê da Tardezinha, pude ter a chance de cantar com bastantes pessoas com as quais eu não tinha cantado ainda. Como Iza, Maria Gadu, Marcelo D2, Saulo, Arlindo Cruz. Fico feliz demais em saber que a Tardezinha era um palco democrático, que recebia tanta gente de várias vertentes, fora a galera do pagode, principalmente meus ídolos: Péricles, Alexandre, Belo, Rodriguinho, Salgadinho, Netinho… Todos passaram pelo palco da Tardezinha”, destaca, orgulhoso.