Thaís Macedo exalta presença de mulheres no pagode em novo trabalho
Lançando o Resenha das Minas 2, Thaís Macedo defende o espaço para mulheres no pagode convidando outras cantoras para uma roda de samba
atualizado
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Inspirada em grandes nomes do samba nacional, como Alcione, Leci Brandão e Beth Carvalho, Thaís Macedo decidiu seguir a carreira musical ainda na adolescência. Agora, prestes a completar 30 anos, ela lança a segunda parte do Resenha das Minas, projeto no qual recebe convidadas para uma roda de samba com clássicos do ritmo.
Na sequência, ela conta com a presença de Amanda Amado e Mannda Lym para entoar sucessos como Ainda Gosto de Você, Pirata e Tesouro e O Amor Não Tem Culpa, que aparecem combinados em medleys no EP.
“É um encontro de mulheres que tocam pagode, que cantam pagode, e a gente toca clássicos do estilo. É uma roda super alegre, divertida, espontânea e à vontade, exatamente como é um pagode, para poder mostrar as mulheres que estão atuando nesse cenário”, explica Thaís em entrevista ao Metrópoles.
Ela avalia ainda que o gênero musical é “totalmente protagonizado por homens”. “Me lembro muito bem de quando eu era criança, adolescente, e falava de cantar pagode, que as pessoas falavam ‘Mulher não canta pagode, isso é coisa de homem’. E isso, de certa forma, lá dentro, vai desencorajando a gente de fazer aquilo, né?”, compartilha Thaís.
A cantora ainda reforça que o Resenha das Minas tem a função de passar uma ideia contrária a essa. Segundo Thaís, a ideia é incentivar outras mulheres e servir como referência para quem quer se arriscar no estilo.
“Acho que é uma questão de tempo para as pessoas se acostumarem a ver a mulher nesse lugar. A gente está trabalhando para que haja essa construção do público, para fazer com que ele se acostume com isso e até para formar esse público ouvindo mulheres cantando pagode. Porque eu acho que daqui para frente vai ter cada vez mais mulheres fazendo e ganhando destaque”, pontua.