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Taylor Swift pede ajuda: “Só quero cantar minhas músicas”

A cantora afirmou que embora esteja sendo homenageada no AMA como Artista da Década, não poderá performar um medley

atualizado

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1 de 1 018_116 - Foto: Divulgação

Na quinta-feira (14/11/2019), Taylor Swift foi às suas redes sociais pedir ajuda de seus fãs e colegas músicos. Em uma longa declaração, a cantora esclareceu a situação entre ela, Scooter Braun e Scott Borchetta, em um impasse que se arrasta desde junho. De acordo com ela, os dois, que são donos de grande parte de suas faixas, não estão abrindo mão das obras.

Agora, 10 dias antes dos American Music Awards 2019, Swift afirmou que embora esteja sendo homenageada na premiação como Artista da Década, não poderá performar um medley de suas canções da última década. “Eles afirmam que [fazer a performance] seria uma forma de regravar minha música antes que eu seja [legalmente] capaz, o que só ocorrerá no próximo ano”, escreveu. Ela ainda disse que um documentário sobre sua vida produzido pela Netflix também não poderia usar as canções mais antigas dela para o projeto.

Ela ainda conta que Scott Borchetta permitirá o uso da música dela com duas condições: “Se eu concordar em não regravar versões iguais das minhas canções no próximo ano (algo que posso fazer legalmente) e também disseram ao meu time que preciso parar de falar dele e de Scooter Braun”, escreveu Swift. No entanto, ela escolheu divulgar essa informação. “Basicamente, [eles disseram] ‘seja uma boa menininha e cale a boca. Ou será punida’. Isso é errado”, continuou.

Kevin Mazur/Getty Images for Ithaca Holdings
Scooter Braun e Scott Borchetta

Ela ainda terminou a declaração pedindo aos fãs que a ajudem a tentar mudar as mentes de Scooter Braun e Scott Borchetta. “Scooter também é empresário de vários artistas e seus trabalhos. Peçam a eles que ajudem com isso – espero que talvez eles possam argumentar com os homens que estão exercitando controle tirânico sobre alguém que só quer tocar as músicas que ela escreveu”, declarou.

No momento minha performance nos AMAs, o documentário na Netflix e qualquer outro evento gravado no qual estou esperando tocar até novembro de 2020 são um ponto de interrogação

Taylor Swift
A resposta

Em uma nota lançada nesta sexta-feira (15/11/2019), a Big Machine Records negou as acusações de Swift. “Taylor admitiu dever, contratualmente, milhões de dólares e vários ativos à nossa companhia [Big Machine Records], que é responsável por 120 trabalhadores que a ajudaram a construir sua carreira”, afirmaram. Eles ainda disseram: “em nenhum momento dissemos que a Taylor não poderia performar nos AMAs ou bloqueamos o especial da Netflix dela”. No entanto, os empresários não responderam às acusações específicas de Taylor Swift sobre o uso das faixas produzidas na época em que estava no time da gravadora.

Rick Diamond/ACMA2013/Getty Images for ACM
Taylor Swift e Scott Borchetta em 2013
O apoio

Embora artistas como Ariana Grande, Justin Bieber e Demi Lovato serem parte da Big Machine Records, nenhum deles se pronunciou sobre as alegações de Swift. Porém, isso não quer dizer que outros artistas não tenham expressado apoio à cantora.

Selena Gomez escreveu uma longa declaração no seu Instagram, dizendo que se sentia “enojada” e “com raiva” da situação. “Conheço a Taylor há 13 anos. Ela é uma das mais dedicadas, corajosas, determinadas e fortes que eu já conheci… Posso te falar de primeira mão que a coisa mais importante para Taylor é sua família, amor, seus fãs e sua música”.

Reprodução do Instagram

Halsey também expressou sua indignação: “Não somente estamos vendo uma decisão de negócios terrível (por que [Scott e Scooter poderiam] se sentir incentivados a permitir que Taylor performe suas músicas já que isso pode levar ao redescobrimento de um catálogo com o qual eles atualmente ganham dinheiro). Isso é uma punição. Isso espera silenciá-la [e impedi-la] de falar sobre as coisas, a provocando com [todas as ameaças]”, alegou.

Reprodução do Instagram

Além delas, artistas como Gigi Hadid, Ruby Rose, Lily Allen, Todrick Hall, Sara Bareilles, Ella Eyre, Tinashe, Jordan Pruitt, Bobby Berk e Perez Hilton também expressaram apoio à cantora. Joel Little, produtor de quatro das faixas no novo álbum de Taylor, descreveu a situação como “inacreditável”, pedindo que ela seja capaz de fazer o que quiser com suas músicas. Joseph Kahn, diretor de vídeos como Bad Blood e Look What You Made Me Do, foi um pouco mais direto, escrevendo: “Esses caras são cuzões! Como eles podem viver consigo mesmos? Por que alguém iria querer trabalhar com eles? Se você é um artista, por que apoiaria eles?”, tuitou.

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