Taylor Swift muda rumo da carreira e conquista o 2020 da quarentena
Com dois discos, que exploram seu lado compositora, a popstar entrou nas principais listas de melhores discos do ano
atualizado
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Taylor Swift é uma cantora que divide opiniões: enquanto fãs amam, haters reviram os olhos para falar da artista. Porém, em 2020, os dois lados concordam que ela foi um dos principais destaques desta temporada pop. foklore (isso mesmo, todo em letras minúsculas) foi produzido e lançado durante a quarentena, trazendo um lado folk da cantora, com um tom intimista. O disco é um dos principais destaques do ano.
Nas listas de melhores álbuns do ano, produzido pelas revistas especializadas, dão um termômetro do sucesso de Taylor Swift. folklore ficou em primeiro lugar na prestigiada eleição da Rolling Stone – talvez a mais importante revista musical do mundo. O trabalho também aparece na seleção da alternativa Pitchfork, na 29ª posição, e na Esquire (18º lugar).
Veja aqui a crítica do Metrópoles.
“Gravado em segredo durante a quarentena e lançado com um dia de campanha de divulgação, folklore é o primeiro disco de Taylor Swift livre das expectativa de se tornar um blockbuster”, escreveu a Pitchfork.
Mesmo sem tal pretensão, folklore virou um hit. O disco chegou a primeira posição do Hot 200 da Billboard. Atualmente, na oitava colocação, o álbum está na lista há 20 semanas.
O sucesso foi tanto que o projeto gerou um disco “irmão”. No começo de dezembro, Taylor Swift lançou evermore (que já no título com apenas letras minúsculas entrega a proximidade com folklore). A própria artista confirmou que o novo disco era uma sequência, usando materiais não aproveitados no outro álbum e faixas inéditas.
Ainda na trajetória de sucesso com folklore, Taylor Swift conquistou indicações para duas das três principais categorias do Grammy 2021: Álbum do Ano e Música do Ano (Cardigan).
“Sem a pressão de ter que escrever sucessos de rádio e seguir uma programação de lançamento – com muitos clipes, easter eggs e performances na televisão –, Swift se livrou da aparência de super-pop de seu último disco, Lover, em um projeto que a coloca como umas principais compositoras de sua geração”, conclui Christian Hoard, da Rolling Stone.