Sinéad O’Connor, Tina Turner, Rita Lee e outra perdas de 2023
Sinéad O’Connor, morta nesta quarta-feira (26/7), engrossa a triste listas de estrelas da música que morreram em 2023
atualizado
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O ano de 2023 está sendo triste para a música mundial. Antes da morte de Sinéad O’Connor, confirmada nesta quarta-feira (26/7), o público perdeu outros grandes nomes da música.
A morte de Sinéad vem no mesmo ano de, ao menos, quatro outras grandes perdas: Rita Lee, Tina Turner, Tony Bennett e João Donato.
Perdas brasileiras
Rita Lee, que enfrentava problemas decorrentes de um câncer, morreu aos 75 anos. Rainha do rock’n’roll brasileiro, a artista deixou um legado de subversão e muito talento.
Rita, que começou nos Mutantes, gravou ícones da música nacional, como Mania de Você, Ovelha Negra e Esse Tal de Roque EnRow.
Outro nome de muito peso da música brasileira, João Donato morreu aos 88 anos no dia 17 de julho. Compositor e pianista, foi um dos grandes da bossa nova, do samba, do jazz e se aproximou da música eletrônica. Eternizou-se com canções como A Rã, Amazonas, Bananeira e Até Quem Sabe.
Despedidas internacionais
Tony Bennet, ícone do pop e do jazz, morreu aos 96 anos na última sexta-feira (21/7). Ele sofria com complicações geradas pelo Alzheimer. Ele ganhou popularidade com sucessos como Because of You e Rags to Riches e continuou a conquistar fãs ao longo das décadas seguintes, além de inúmeros prêmios.
Ao todo, foram 20 Grammys, em 41 indicações, além do reconhecimento de astros, como Frank Sinatra e Aretha Franklin. Para Sinatra, Benett era “o maior cantor popular do mundo”
A rainha do rock nos Estados Unidos, Tina Turner morreu aos 83 anos, em 24 de maio. A lista de hits inclui What’s Love Got to do With It e We Don’t Need Another Hero.
Mais despedidas
Na última segunda-feira (24/7), em uma trágica coincidência, duas divas da música brasileira morreram: Doris Monteiro, 88, e Leny Andrade, 80.
Uma das principais vozes do surgimento da bossa nova e da MPB, Doris Monteiro faleceu aos 88 anos, no Rio de Janeiro, de causas naturais. Ao longo da carreira, iniciada nos anos 1940, consagrou-se por incorporar tendências modernas à música nacional.
Leny Andrade, considerada a diva do jazz brasileiro, tinha como marca a improvisação. A cantora e pianista dividiu palcos e discos com grandes nomes com Paquito D’Rivera, Luiz Eça, Dick Farney, João Donato, Eumir Deodato e Francis Hime.