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Saiba o que muda e o que se mantém no Suvaco da Asa para o desfile deste sábado

Bloco de pré-Carnaval comemora 10 anos com mudanças significativas na dinâmica do desfile. Agora, percorre os arredores do Complexo Cultural Funarte e passa a acomodar um público maior

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Agnaldo Azevedo/Divulgação
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Em uma cidade jovem como Brasília, 10 anos fazem uma tradição. E a Troça Carnavalesca Mista Suvaco da Asa comemora em 2016, com o desfile do próximo sábado (23/1) na Funarte, uma década de folia na capital. Como no Carnaval tradição e transformação caminham juntos, este ano o bloco traz algumas mudanças, a começar pelo local do trajeto, deslocado para o Complexo Cultural da Funarte. “Tradição não significa fazer tudo igual, todos os anos”, ressalta Pedro MacDowell, integrante da diretoria do bloco. Mas há pontos em que não se mexe, aqueles que são os princípios do Suvaco.

Veja abaixo o que muda e o que não muda no desfile deste sábado do Suvaco da Asa:

O que não muda:

Frevo – No bloco candango-pernambucano, o frevo dá o ritmo da festa. Inspirado em blocos de Recife e Olinda, o Suvaco tem nos clarins da orquestra de frevo o destaque do Carnaval, mas abre espaço também para outros ritmos populares, como o maracatu, o coco e o samba, dando prioridade para grupos do DF e entorno. Este ano, Tamnoá, Martinha do Coco e Emilia Monteiro são alguns representantes dessas expressões musicais a animar o bloco este ano.

Sergio Morais/Divulgação
Orquestra Marafreboi

 

Desfile – O ponto alto da festa se dá no percurso da orquestra, desde 2009 sob a batuta do Maestro Fabiano, da Orquestra Popular Marafreboi. Antes, os foliões serpenteavam pelas ruelas do Sudoeste Econômico. Agora, farão percurso plano e 300 metros mais longo, circundando o gramado da Funarte. A orquestra passará pela lateral do Estádio Nacional Mané Garrincha (Via N1), fará a volta em frente ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães, retornará pela Via S1, passando pelas proximidades do Parque da Cidade, e voltará para a Funarte, acessando a via de ligação que margeia a Torre de TV.

Suvaquinho – As crianças têm um lugar muito especial no Suvaquinho. As atrações infantis começam às 10h, com brinquedos, oficinas, muita música e toda a alegria de suvaqueirinhas e suvaqueirinhos com suas fantasias.

Diversidade – Os organizadores não abrem mão do respeito a todas as diferenças. A ideia é reunir todas as famílias (e quem não tem família), gente de todas as cores, crenças e idades. “Só não cabe o desrespeito, o preconceito e a violência. Homofobia, racismo, misoginia e intolerância não têm vez”, avisam.

Divulgação

 

Alegria e segurança – Desde o primeiro ano, o bloco só sai com alvará, o que garante parceria com Polícia Militar, Detran, Corpo de Bombeiros e outras esferas governamentais. Nos 10 anos de bloco, nunca foram registradas ocorrências de maior gravidade.

Responsabilidade social e ambiental  — Este ano, o bloco fechou uma parceria com um grupo de voluntários que vão coletar alimentos não perecíveis, roupas, agasalhos e material escolar para doação, além de retirar lixo acumulado das vias da região. Não é a primeira vez que o Suvaco se envolve em missões do gênero. No ano passado, a Cruz Vermelha recolheu alimentos durante o desfile e deu reforço nos primeiros socorros. Também em 2015, o bloco fechou parceria com uma empresa júnior da UnB para garantir o processamento de todo o resíduo sólido gerado no desfile.

O que muda:

Local — A concentração para o desfile deste ano será no gramado da Funarte, no Eixo Monumental. O bloco cresceu, e como tantas agremiações Brasil afora, teve que se adaptar ao próprio tamanho.

Divulgação
Varandas — Com a mudança de local, este ano o Suvaco não terá uma de suas grandes atrações, as manifestações carnavalescas vindas das varandas do Sudoeste Econômico. No novo local, criatividade dos foliões terá que encontrar outros lugares para mostrar seu amor ao carnaval.

Palco  — A Orquestra Popular Marafreboi continua comandando a festa, mas este ano haverá também um palco, com diversas atrações. Entre elas, a cantora Emília Monteiro (foto abaixo).

Thiago Sabino/Divulgação

Programação:

10h – Oficina de Maracatu Vivendo e Batucando, ministrada por Teo Monteiro
11h – Oficina de Instrumentos Musicais com Material Reciclável, do bloco percussivo Patubatê
12h30 – Apresentação da Orquestra Camaleônica do Calango Careta
13h – Banda Pega Ninguém (palco)
13h40 – Martinha do Coco (palco)
14h40 – Concentração da Orquestra Popular Marafreboi
15h – Desfile da Orquestra Popular Marafreboi
17h30 – Retorno da Orquestra à concentração
18h – Banda Maria Vai Casoutras (palco)
19h – DJ Igor Fearn
20h – Emília Monteiro (palco)2

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