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Retrospectiva 2018: os 10 melhores discos nacionais do ano

Lista do Metrópoles eleva grandes nomes da MPB sem esquecer as novidades do hip-hop, indie rock e sertanejo

atualizado

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Baco Exu do Blues
1 de 1 Baco Exu do Blues - Foto: Facebook/Divulgação

Em 2018, os grandes figurões da música popular brasileira presentearam os fãs com álbuns de composições inéditas. Entre os destaques estão OK OK OK, de Gilberto Gil, uma obra autobiográfica que apresenta a visão política e revela detalhes afetivos da vida do baiano.

A cantora do milênio, Elza Soares, aparece ainda mais provocativa em Deus É Mulher. Ela afronta os costumes conservadores da sociedade com o disco mais rock ‘n’ roll da carreira. Ao mesmo tempo, nomes que ainda buscam se consolidar no mercado fonográfico brasileiro – como Baco Exu do Blues (foto em destaque), Silva, Carne Doce e Zé Neto & Cristiano – apresentaram discos com robustez suficiente para alcançarem posições sólidas entre os principais trabalhos deste ano.

Confira, em ordem alfabética, os melhores discos nacionais de 2018:

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<b>Cambriana – Manaus Vidaloka</b>. A instigante banda goiana retorna com um álbum absolutamente imprevisível. Fugindo do indie rock tradicional, o disco explora sonoridades e ritmos de lugares diversos (Cuba, Jamaica, continente africano) para gerar canções que soam como trilha sonora de uma viagem cheia de surpresas (<b>FM</b>)
<b>Carne Doce – Tônus</b>. Carinho, sexo, término, conforto, insegurança. Sentimentos e experiências diversos de um relacionamento compõem o potente terceiro disco da banda goiana. Com timbres mais silenciosos do que de costume, Tônus é tão confortante quanto pontiagudo (<b>FM</b>)
<b>Djavan – Vesúvio</b>. O 24º álbum do alagoano mistura elementos da música pop a letras politizadas, sem se esquecer, é claro, da verve romântica que acompanha toda a sua carreira. O disco ainda quebra um jejum de 17 anos sem parcerias musicais e traz o uruguaio Jorge Drexler em um belíssimo dueto, em Esplendor de Amor (<b>RMR</b>)
<b>Gal Costa – A Pele do Futuro</b>. O novo CD de Gal é uma ode à diversidade. A cantora empresta a doçura de seus agudos para relembrar a era disco, passear livremente pela onda do feminejo – ao dividir os vocais com Marília Mendonça – ou, ainda, resgatar uma parceria de vida com Maria Bethânia. As 13 faixas do disco mostram que a baiana segue antenada com as atuais maravilhas da música popular brasileira (<b>RMR</b>)
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Baco Exu do Blues – Bluesman. Musicalmente, o som proposto pelo artista brasileiro entra no contexto do que vem sendo produzido no mercado internacional. Suas rimas e versos trazem crítica racial, mistura de ritmos, sons eletrônicos, verve caribenha… Tudo isso empacotado numa releitura autoral e extremamente criativa. O disco surge em um momento de intensa mudança (e também apreensão) no Brasil. Deve ser ouvido várias vezes, até enjoar – se é que isso pode acontecer (LP)

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Cambriana – Manaus Vidaloka. A instigante banda goiana retorna com um álbum absolutamente imprevisível. Fugindo do indie rock tradicional, o disco explora sonoridades e ritmos de lugares diversos (Cuba, Jamaica, continente africano) para gerar canções que soam como trilha sonora de uma viagem cheia de surpresas (FM)

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Carne Doce – Tônus. Carinho, sexo, término, conforto, insegurança. Sentimentos e experiências diversos de um relacionamento compõem o potente terceiro disco da banda goiana. Com timbres mais silenciosos do que de costume, Tônus é tão confortante quanto pontiagudo (FM)

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Djavan – Vesúvio. O 24º álbum do alagoano mistura elementos da música pop a letras politizadas, sem se esquecer, é claro, da verve romântica que acompanha toda a sua carreira. O disco ainda quebra um jejum de 17 anos sem parcerias musicais e traz o uruguaio Jorge Drexler em um belíssimo dueto, em Esplendor de Amor (RMR)

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Gal Costa – A Pele do Futuro. O novo CD de Gal é uma ode à diversidade. A cantora empresta a doçura de seus agudos para relembrar a era disco, passear livremente pela onda do feminejo – ao dividir os vocais com Marília Mendonça – ou, ainda, resgatar uma parceria de vida com Maria Bethânia. As 13 faixas do disco mostram que a baiana segue antenada com as atuais maravilhas da música popular brasileira (RMR)

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Gilberto Gil – OK OK OK. “Penúria, fúria, clamor, desencanto...”. Gil começa o disco opinando, sem freios, sobre a atual situação política do país. Nas 16 composições inéditas, além das canções politizadas, o álbum conta com participações de Yamandu Costa, João Donato e Roberta Sá. Sereno, título de uma das faixas, diz muito sobre o atual espírito do Gil avô, cheio de esperança nas gerações que estão por vir. Um deleite para os ouvidos (RMR)

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Pabllo Vittar – Não Para Não. O próprio título aponta para o que esse álbum representa: Pabllo não quer e nem vai parar o sucesso conquistado na música pop brasileira. A cantora e sua equipe optaram por manter a linha: forró e brega ganharam pitadas de outros ritmos brasileiros, como pagode e sertanejo (LP)

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Silva – Brasileiro. Brasileiro, de modo geral, reverbera um sentimento nacional: viver a vida cotidiana (marcada por paixões, dores, desejos) em meio a um país em completo turbilhão social e político. Uma nação que massacra negros e LGBTs, mas recusa a pecha de homofóbica e racista. Um Brasil dividido em coxinhas e petralhas, liderado por políticos de talento questionável (LP)

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Zé Neto & Cristiano – Esquece o Mundo Lá Fora. Com o DVD, a dupla superou todos os demais lançamentos sertanejos de 2018. Nas seis faixas inéditas do novo registro, os cantores valorizam o resgate dos modões tradicionais. A interpretação passional de sucessos antigos é o diferencial do disco. Largado às Traças, videoclipe mais visto no YouTube em 2018, se tornou trilha sonora para as relações amorosas de muitos amantes da música sertaneja (RMR)

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