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Rennan da Penha sobre encontro com Lula: “Passei minha indignação”

O funkeiro lança, nesta sexta-feira (16/7) o clipe de Sextou, faixa na qual ele estreia nos vocais ao lado de Anitta

atualizado

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Foto do DJ Rennan da Penha no clipe do single Sextou - Metrópoles
1 de 1 Foto do DJ Rennan da Penha no clipe do single Sextou - Metrópoles - Foto: YouTube/Reprodução

Esperado pelos fãs, o feat. entre Anitta e o DJ Rennan da Penha saiu nesta sexta-feira (16/7). Disponível em todas as plataformas digitais, inclusive com clipe no YouTube, Sextou (ou Sex To U) exalta o funk carioca com a tradicional batida 150 BPM criada nas comunidades do Rio de Janeiro. O foco na raiz do estilo, é, sobretudo, uma maneira de combater o preconceito que o som original ainda carrega.

“Muitos músicos veem o funk como um ritmo inferior, mas ele já salvou a vida de muita gente. É como uma pirâmide, em cima colocam o funk pop, e, embaixo, o da favela. Mas são os tijolos de baixo que sustentam essa pirâmide. Se a favela parar de produzir conteúdo, o resto deixa de existir”, explica Rennan da Penha, que deseja ver mais artistas consagrados, que se beneficiam do ritmo, respeitar e convidar os “funkeiros da favela” para parcerias.

Esse reconhecimento à cultura periférica foi um dos pleitos feitos por Rennan da Penha ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro realizado em junho passado. “Meu objetivo é fazer com que o governo olhe para quem dá votos para ele, não só vir na favela pedir voto. Porque eu fico impressionado com a quantidade de talentos que temos. Se for no Complexo da Penha, vai ver 10 ‘Rennans’, 10 ‘MCs Poze’, e o que o Estado faz por nós?”, questionou o funkeiro.

Durante a conversa com Lula, que pode concorrer à presidência em 2022, Rennan da Penha priorizou, ainda, pautas como o genocídio do povo negro e favelado. “Tive que chegar para o Lula e passar minha indignação. Todos que me conhecem, sabem que essa política de hoje não me agrada. Eu espero um presidente que olhe para a cultura, para parar de matar o nosso povo. No Complexo da Penha não tem plantação de maconha, então não é fazendo operação dentro das comunidades que eles vão acabar com o tráfico”, ressaltou o artista.

Assim como Pabllo Vittar, Valesca Popozuda e outros artistas que confirmaram presença no “Lulapalooza”, como internautas denominaram a possível campanha de Lula, o funkeiro também se dispôs a integrar o ato político. “Se me convidarem, eu vou”, concluiu.

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Rennan da Penha
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Ao longo da carreira, Rennan da Penha sofre com a criminalização do funk e já chegou a ser preso
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Rennan da Penha é um dos funkeiros mais conhecidos do momento

João Victor Portugal
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