1 de 1 Paulinha Abelho posa para foto vestida de roupa preta com mangas e mão na cintura-Metrópoles
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A equipe médica que acompanha o caso da cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, considera a possibilidade de que remédios usados pela cantora possam ter causado a lesão que a levou ao estado de saúde em que se encontra.
Internada com problemas renais no último dia 11, Paulinha teve o quadro de saúde agravado e foi transferida para a UTI, onde passou a fazer diálise. O procedimento que consiste em remover as substâncias tóxicas que ficam retidas no organismo quando os rins deixam de funcionar adequadamente. Na quinta-feira (17/2), veio a notícia do coma.
Durante coletiva nessa terça-feira (22/2), médicos utilizaram o termo “síndrome tóxico-metabólica” para se referir ao caso de Paulinha. Eles explicam que alguma substância que está circulando no corpo da paciente está causando “uma cascata de inflamações ou lesões ou de lesões nesses órgãos”. Apesar de ressaltarem que os remédios usado por Paulinha estavam sob “caráter supervisionado”, há a hipótese de que a paciente tenha uma lesão decorrente dos tratamentos e medicamentos usados.
“Quando se fala em quadro de síndrome tóxicometabólica é porque tem alguma substância circulando no corpo da paciente que deve estar gerando uma cascata de lesões nos órgãos. Qualquer substância – seja prescrita ou não -, medicamento é droga. Mas quando Paula o fez, foi de caráter supervisionado. A gente trabalha, sim, com a possibilidade de alguma intoxicação de medicamentos, existem exames em andamento, iremos confirmar ou negar. Nesse momento essa resposta nós não temos”, explicou a equipe.
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A cantora Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, morreu no dia 23 de fevereiro, aos 43 anos de idade. Ela estava internada na UTI de um hospital particular em Aracaju, Sergipe, com problemas renais
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Natural de Sergipe, Paulinha iniciou a carreira com 12 anos de idade, cantando em trios elétricos. A trajetória em bandas começou com a Flor de Mel e passou por Panela de Barro e GDO do Forró
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Também fez parte das duplas Paulinha & Marlus e Silvânia & Paulinha, bem como do trio Gigantes do Brasil
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No entanto, foi nas passagens pelo Calcinha Preta que a mulher conquistou maior notoriedade
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Na primeira das passagens, que durou 12 anos, gravou 22 álbuns e três DVDs. Depois de idas e vindas, retornou de forma permanente para a banda em 2018. Sucessos do forró como Louca Por Ti, Vou Te Dominar, 24 horas de Amor, e Tutti-Frutti foram gravados pela artista
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No início de fevereiro de 2022, a cantora precisou ser internada após sofrer enjoos e tontura. A artista foi para a UTI e, devido a complicações causadas por uma bactéria no cérebro, encontrava-se em coma
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Em 23 de fevereiro, a cantora não resistiu e faleceu devido a um quadro de comprometimento multissistêmico. Casada desde 2020, Paulinha deixa o marido Clevinho Santos
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Amigos e artistas lamentaram a morte da cantora nas redes sociais e prestaram solidariedade à família da moça
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O corpo da cantora foi velado em Aracaju, um dia após a morte dela. No Instagram, a equipe de Paula publicou texto e vídeo homenageando a artista. “‘Paulinha, me diz o que eu faço…’ Você se foi cedo demais e agora deve estar contagiando o céu com a sua alegria, assim como fez por todos os lugares onde passou. Você transformou a vida de milhares de pessoas, de várias gerações. Uma mulher que levou liberdade e empoderamento através da música. Seu lugar no palco e nos nossos corações será eterno”, escreveram
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