Relembre cinco performances que eternizaram a voz de Whitney Houston
Além da força pulmonar e o timbre inigualável, muitas das músicas cantadas pela diva contêm curiosidades preciosas
atualizado
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Neste sábado (11/2), fazem cinco anos que Whitney Houston nos deixou, aos 48 anos. Durante sua curta vida, Whitney ganhou prêmios, atuou em filmes que ficaram na nossa memória e abrilhantou palcos com sua voz — tão potente que sustentava notas difíceis. Mesmo que nos últimos anos ela fosse incapaz de oferecer todo o talento pela qual ficou conhecida, quando as músicas tocam na rádio é praticamente impossível não sofrer um efeito sinestésico e desejar que ela voltasse de forma triunfal.
Além da força pulmonar e o timbre inigualável, muitas das músicas cantadas por ela contêm curiosidades preciosas. Pensando nisso, compilamos cinco momentos da cantora que valem a pena serem conferidos por todo seu valor melódico.Produtor musical e professor de canto, Wellyngton Abreu revela que se inspira musicalmente na diva e que Whitney tinha o poder de impactar a todos com a voz e o carisma. “No início da carreira, ela tinha uma extensão vocal muito ampla e um alcance vocal muito bom. Mas o poder da voz dela estava no timbre. A artista alcançava regiões de peito muito mais agudas do que nos últimos anos de vida”, explica o profissional.
“Star Spangled Banner” no Super Bowl de 1991
Muito antes das drogas e do casamento problemático com Bobbie Brown, Whitney conseguiu deixar todo um estádio estupefato quando cantou o hino nacional dos EUA em um Super Bowl de janeiro de 1991. Como na época não havia internet, as pessoas fizeram tantos pedidos que a gravadora lançou um vídeo-single e um LP com a faixa, que vendeu mais de 750 mil cópias. O que ninguém sabia era que a apresentação, na realidade, era um playback. Whitney resolveu calar os críticos cantando ao vivo para uma plateia de militares que retornaram da Guerra do Golfo no especial da HBO “Welcome Home Heroes”.
“All The Man That I Need” no especial Welcome Home Heroes
Originalmente “All The Man That I Need” foi gravada pelo grupo Sister Sledge como um soul um tanto cafona (com direito a diálogo meloso no meio da música). Whitney a transformou em balada romântica e trouxe um frescor para a música. Muitos acreditam que ela deu, propositalmente, um toque gospel ao hit e que o “homem que ela precisa” é uma referência a Jesus, já que a diva tinha raízes cristãs.
Medley no American Music Awards de 1994
Whitney cantou um medley que incluía “I Loves You Porgy” da peça “Porgy and Bess” e “And I’m Telling You” de Dreamgirls, ambas peças da Broadway, no American Music Awards de 1994. Finalizou com o hit “I Have Nothing” um single coadjuvante da trilha de “O Guarda-Costas” e ganhou aplausos ensurdecedores da plateia. Além disso, levou pra casa cinco prêmios, incluindo o de “Artista Feminina”.
https://vimeo.com/97629681
“I Will Always Love You” no Rio de Janeiro em 1994
Seu maior single no Hot 100 é o icônico “I Will Always Love You”, do filme “O Guarda-Costas”. A faixa, que passou 14 semanas no topo das paradas, é uma regravação de uma balada country de Dolly Parton. O álbum do filme permanece com o título de trilha sonora mais vendida da história. Agora imaginem os fãs brasileiros, calorosos como são, cantando em coro com a diva a canção que a tornaria imortal. Isso aconteceu na edição de 1994 do extinto Hollywood Rock Festival.
“Greatest Love Of All” no Grammy de 1987
Embora “Greatest Love Of All” leve o crédito de baladinha demodê, é a música que Whitney mais gostava de cantar. Certa vez em um show ela explicou a mensagem da canção. “Nossos jovens precisam ouvir essa música e perceber que tudo gira em torno de amar a si próprio. Se você puder amar a si mesmo apesar de seus erros, acertos e suas falhas, então esse é o maior amor de todos”. Aqui ela canta (e arrasa) no Grammy de 1987.
https://youtu.be/XMqqC8hCGVM