Rapper de Brasília, Hungria é indicado ao Prêmio Multishow 2018
O cantor, criado na cidade Ocidental (GO), disputa na categoria Experimente
atualizado
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Fenômeno na internet, o rapper Hungria, criado na Cidade Ocidental (GO), no Entorno do Distrito Federal, é um dos indicados ao Prêmio Multishow 2018. O cantor disputa na categoria Experimente, ao lado de Gloria Groove, MC Loma e as Gêmeas Lacração, Jonas Esticado e Atitude 67.
Hungria lançou, em 21 de junho, o clipe de Beijo com Trap – que superou a marca de 5 milhões de visualizações em apenas 5 dias.
“É muita notícia boa que tenho recebido. Só posso agradecer aos fãs que votaram em mim e agora mais do que nunca, continuem votando, vamos levar esse prêmio aí. Tem que respeitar vocês”, comentou o artista.
Na primeira fase os internautas puderam votar em vários artistas e diversas categorias, e os mais votados passaram para a segunda fase de votação, que vai até o dia 24 de setembro no site do Multishow. A cerimônia de premiação está marcada para o dia 25 de setembro e será transmitida ao vivo. É a 25ª edição e a festa será comandada por Anitta e Tatá Werneck.Recordes no YouTube
Lembranças dos 16 anos que viveu na Cidade Ocidental se tornaram músicas e até mesmo uma tatuagem. As brincadeiras de criança também são revisitadas nas canções. “É uma letra de verdade, da minha vida. Por isso atinge um número maior de público”, opina.
Gravado da Cidade Ocidental, o clipe da música “Lembranças” retrata bem a história de Hungria. A produção, com pouco mais de quatro minutos, mostra a trajetória do artista e coleciona mais de 100 milhões de visualizações.
Só no YouTube, o canal do cantor tem 3 milhões de inscritos. Número superior a rappers como Projota e Emicida. O sucesso do brasiliense na internet é mesmo surpreendente. Em pouco mais de um mês após a divulgação, o clipe “Coração de Aço” somou mais de 26 milhões de visualizações.
A consagração não veio de mão beijada. Até alcançar o sucesso, Hungria enfrentou preconceito dentro do próprio estilo musical. “As pessoas criticavam muito. Perguntavam: o que esse playboy quer cantando rap? Playboy porque eu não falava da violência que tinha na sociedade, não fazia protestos políticos. Eu respeito quem vem dessa raiz porque o gênero é, culturalmente, a voz da sociedade, da periferia. Só que conseguimos mostrar que não é só isso. Temos uma visão maior”, conta.