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Pop nacional ganha mercado e aposta em ritmos brasileiros

Apesar da boa fase estética, o gênero ainda não consegue competir com o sertanejo nas rádios e nos shows

atualizado

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Brasília (DF), 03/12/2016 – Show das PoderosinhasLocal: Estádio Mané GarrinchaFoto: Giovanna Bembom/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 03/12/2016 – Show das PoderosinhasLocal: Estádio Mané GarrinchaFoto: Giovanna Bembom/Metrópoles - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

O pop brasileiro é uma realidade. Cada vez mais profissional, o gênero começa a criar as próprias estrelas brasileiras: Anitta, Ludmilla, Alok já são nomes consagrados. Ao mesmo tempo, surgem
outros artistas como IZA, Karol Conka, Pabllo Vittar e a Banda Uó. Mas resta a pergunta: o que define o estilo no Brasil?

O pop produzido por aqui não deve em nada para o gringo. Mistura de gêneros, aproximação com o eletrônico e turnês começam a fazer parte do público nacional. Mas existe um elemento que marca todos esses artistas: os ritmos nacionais.

Ao contrário do que ocorria nos anos 1990, o pop nacional contemporâneo busca na brasilidade a base do som. Tem funk, arrocha, brega e MPB. Tudo junto e misturado.

O pop é sempre diverso. O brasileiro mistura a estética internacional com o ritmos nacionais. Acho que estamos abrindo o ouvido do público mais jovem para gêneros pouco explorados 

Davi Sabbag, da Banda Uó
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Ludmilla aposta em roupas pop do funk
A Banda Uó mistura brega e arrocha com estilos do pop
Karol disse que não acredita mais em monogamia
Iza é um dos novos nomes do pop nacional
Brasiliense Alok tem se destacado no cenário nacional e internacional
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Anitta é Larissa de Macedo Machado

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Ludmilla aposta em roupas pop do funk

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A Banda Uó mistura brega e arrocha com estilos do pop

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Karol disse que não acredita mais em monogamia

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Iza é um dos novos nomes do pop nacional

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Brasiliense Alok tem se destacado no cenário nacional e internacional

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Cantores sertanejos, como Wesley Safadão, ainda lideram os cachês no Brasil

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Flavio Saturnino, fundador do Popline e responsável pela carreira de alguns artistas, enxerga um desenvolvimento estético no mercado nacional. “Estamos caminhando a passos largos, mas ainda falta muito a se conquistar. Temos muitos profissionais de excelente qualidade envolvidos com nossos cantores”, analisa.

Apesar dos avanços, o pop nacional ainda não possui o protagonismo no país que outros gêneros conquistaram. Por exemplo, o sertanejo ainda segue à frente na distribuição em rádios e no número de shows.

“Não temos nenhum artista pop que consiga cobrar mais de R$ 200 mil por show. Os sertanejos possuem cachês exorbitantes. Eles têm a oportunidade de ter um planejamento similar aos popstars gringos”, revela Flavio.

Para Davi Sabbag, essas dificuldades são momentâneas e devem ser superadas. “Esse espaço estava vago, agora os artistas estão ocupando. O investimento vai acabar chegando”, torce o cantor.

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