Orquestra Sinfônica inicia temporada com clássicos de Beethoven
Ícone da música erudita mundial é homenageado em série de concertos que marcam os 250 anos de seu nascimento
atualizado
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A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) inicia 2020 com o repertório clássico e romântico em seu primeiro concerto da temporada, nesta terça-feira (04/02/2020), no Cine Brasília. A apresentação, sob a regência do maestro Cláudio Cohen, tem entrada franca e traz repertório composto por canções do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770 – 1827).
Neste primeiro espetáculo, serão apresentadas a 1ª e a 2ª sinfonias do músico alemão. De acordo com o maestro Claudio Cohen, as homenagens ao compositor serão feitas durante todo o ano de 2020, em que serão apresentadas todas as sinfonias, incluindo os Concertos Para Piano e Orquestra, Aberturas Sinfônicas, Concerto para Violino, entre outras obras.
A seleção escolhida para o primeiro concerto da temporada faz alusão às celebrações dos 250 anos de nascimento do músico. Pioneiro do movimento romântico, Beethoven é considerado um revolucionário musical, com canções que possuem caráter narrativo. Suas músicas possuem características originais, com temas melódicos e breves, porém marcantes, como o “tã-tã-tã-tãããã” eternizado na mente de quem ouve e reproduz sua 5ª Sinfonia.
Ludwig van Beethoven levou a era do classicismo musical vienense ao auge. O alemão radicado na Áustria deixou cerca de 240 obras, entre sinfonias, concertos, quartetos, assim como uma ópera, tornando-se um dos compositores eruditos mais tocados da atualidade.
Cohen ressalta que a comemoração aos 250 anos do compositor é considerada um marco para a história da música clássica erudita e será celebrada em várias capitais do mundo. “A população do Distrito Federal também terá a oportunidade de conhecer e reviver as principais obras deste gênio da música internacional”, conta.
Além de Beethoven, a Orquestra segue com vasto repertório em fevereiro. Na segunda semana do mês (11/02), o concerto será estrelado pela 5ª Sinfonia de Gustav Mahler. O regente e compositor checo-austríaco de origem judaica também é visto como um dos maiores compositores do período romântico do século XIX. O estilo sombrio, que remete a clima de suspense e desventuras, é a principal característica das obras do músico erudito.