Números colocam Beyoncé como a Rainha do Pop da geração atual
A popstar alcançou patamar semelhante ao de Madonna nos anos 1980 e 1990
atualizado
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Recentemente, Beyoncé foi apontada como a nova Rainha do Pop — cargo ocupado por Madonna desde os anos 1980. É claro que essa afirmação causou o maior rebuliço entre os fãs das duas cantoras. Polêmicas à parte, é razoável pensar que Miss Carter está, atualmente, no mesmo patamar que a colega atingiu há 30 anos. Unanimidade, é capaz de imprimir seu estilo sobre a vontade da indústria e os números comprovam a boa fase.
“Lemonade” (2016) último disco da cantora é, até o momento, o mais relevante disco já produzido por Beyoncé em sua carreira. Não à toa, a popstar faturou dois Grammys em 2017: Melhor álbum urbano e Melhor videoclipe (“Formation”).
Grammy, na verdade, é um prêmio bastante comum na carreira de Beyoncé. Ao longo, são 22 estatuetas e a impressionante marca de 62 indicações. O número supera, e muito, o de Madonna, que faturou o prêmio 7 vezes em 28 participações.
Estima-se que Madonna tenha vendido cerca de 305 milhões de discos ao longo da carreira. Beyoncé não superou essa marca: na verdade, está bastante atrás, com 75 milhões de cópias comercializadas. Porém, há um conflito de gerações: nos anos 1980, a venda de álbuns era algo mais comum, longe do mercado digital e de streaming.
Se historicamente Madonna leva muita vantagem, a comparação do desempenho recente é mais favorável a Queen B. “Lemonade” vendeu 2,5 milhões em 2016. “Rebel Heart” (2015) teve desempenho bem abaixo, com 1,2 milhão de cópias comercializadas no ano de lançamento.
Rainhas do seu tempo
Evidentemente, afirmar que Beyoncé destronou Madonna seria uma injustiça. Mad tem importância histórica para a música pop, sendo, praticamente, uma desbravadora de uma indústria que não admitia mulheres livres e libertárias.
Beyoncé é, para uma geração de jovens crescidos nos anos 1990 e 2000, a atual Rainha do Pop. É verdade que esses títulos servem mais para disputas entre fãs apaixonados do que para sacramentar a “maior de todos os tempos”. Afinal, cada tempo tem a sua grande estrela.