Novo apadrinhado de Quincy Jones, Jacob Collier é aposta do jazz
Ao Metrópoles, o músico de 26 anos afirmou que pretende formar uma carreira sólida e retornar ao Brasil para show
atualizado
Compartilhar notícia
Em 2011, um jovem estourou no YouTube com um cover de Don’t You Worry ‘Bout a Thing, de Stevie Wonder, colecionando mais de 3 milhões de visualizações na reprodução. Seguindo uma tendência da indústria fonográfica do século 21, o artista saiu das redes sociais e conseguiu entrar no mainstream da música mundial.
O rapaz é Jacob Collier, um ainda jovem londrino de 26 anos, que é tido atualmente como um dos mais relevantes nomes do jazz. Produzido e apadrinhado por Quincy Jones, nome por trás da carreira de artistas como Michael Jackson e Frank Sinatra, o artista aposta em seu novo álbum, chamado Djesse Vol. 3, lançado em 14 de agosto.
Collier investiu no álbum Djesse, que ao todo terá quatro partes, e conta com colaborações de grandes nomes no mundo da música, como Daniel Caesar, Jessie Reyez, Kiana Ledé, Kimbra, Mahalia, Rapsody, T-Pain, Tank & The Bangas, Tori Kelly e Ty Dolla $.
A terceira parte de Djesse, que conta com as músicas Moon River e All Night Long, ambas vencedores dos Grammys de Melhor Arranjo Instrumental ou A Cappella e Melhor Arranjo Instrumental e Vocal, finalizou sua produção durante a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. “Terminamos o álbum já na pandemia, mas começamos antes. Foi um desafio, mas bem divertido fazer isso tudo de casa”, explica o músico, em entrevista ao Metrópoles.
Sobre Djesse, Collier, que coleciona mais de 640 mil inscritos no YouTube, comentou que espera os melhores resultados para o trabalho, inclusive no Brasil. O álbum traz ainda as músicas Time Alone With You, All I Need e He Hold You.
Sobre a Quincy Jones, Collier demonstra bastante gratidão. “É divertido, Quincy é hilário. Ele é uma lenda e muito importante na música. Eu acho que ele me ensina muito, como pessoa também”, atesta o cantor e instrumentista.
No Brasil
Em novembro do ano passado, Collier veio até São Paulo apresentar um show aos fãs brasileiros. Na ocasião, ele mostrou uma grande habilidade de improvisação musical, além de ter se inspirado em diversos sons, combinando elementos de jazz, música clássica, folk e soul.
Ao Metrópoles, o músico garantiu que pretende retornar ao Brasil: “Eu amaria voltar ao Brasil. Não sei quando será possível, mas eu espero que seja logo”.
“Enquanto esta quarta parte do álbum não estiver completa, não consigo pensar em outros projetos, estou focado nela. Mas eu espero poder fazer shows, levar tudo ao Brasil também, inclusive os novos projetos”, explica. “A música é uma linguagem universal, fala com todos”, concluiu Collier.