Novo álbum de Taylor Swift divide opiniões da crítica especializada
The Tortured Poets Department, novo álbum da artista vencedora do Grammy, recebeu elogios e críticas negativas da imprensa internacional
atualizado
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Taylor Swift lançou o álbum The Tortured Poets Department nesta sexta-feira (19/4) e a novidade está repercutindo mundialmente. Com 31 faixas, sendo 15 delas surpresas para os fãs, a artista aborda desilusões amorosas do passado nas composições, embaladas por um pop melancólico.
A crítica internacional não chegou a um consenso sobre o novo álbum. Parte dos especialistas elogiaram a obra, enquanto outra parte parece não ter gostado muito das novas músicas de Taylor Swift. Confira!
O jornal The Times deu nota máxima para o álbum The Tortured Poets Department, destacando a habilidade de Taylor Swift para compor e expor seus sentimentos. A Billboard, por sua vez, afirma que a cantora é especial e o novo disco é um triunfo. No BBC News, os elogios foram voltados para a parte sonora, com novidades sutis e importantes.
No The Telegraph, The Guardian e Rolling Stone, as críticas foram voltadas para as semelhanças e distanciamentos dos álbuns passados. Segundo eles, a cantora mergulhou em tendências de álbuns e turnês passadas para construir algo melhor no novo disco.
Por outro lado, o Evening Standard fez questão de dizer que Taylor Swift não trouxe inovações ao abordar relacionamentos passados e, musicalmente, também não saiu da zona de conforto. O NME também trouxe uma crítica negativa, afirmando que The Tortured Poets Department é decepcionante para o nível da artista mundial.
Taylor Swift fala sobre escravidão em novo álbum e web aponta racismo
Taylor Swift lançou, na madrugada desta sexta-feira (19/4), o álbum The Tortured Poets Department. O disco é duplo e tem uma versão extra com 15 faixas adicionais, além das 16 músicas anunciadas anteriormente. Porém, uma delas chamou atenção dos internautas, já que segundo algumas pessoas, contém um trecho racista.
A canção em questão é I Hate It Here (Eu Odeio Isso Aqui, em tradução livre), em que, na letra, a loirinha cita um grupo de amigos que joga um jogo em que podem escolher a década em que gostariam de viver. A cantora, então, afirma que gostaria de viver em 1830.
“Meus amigos costumavam jogar um jogo onde nós escolheríamos uma década. Desejávamos poder viver em vez disso. Eu diria a década de 1830, mas sem todos os racistas. E casar-se pelo lance mais alto”, diz o trecho da canção.
No X (antigo Twitter), internautas acusaram a cantora de racismo. “Então quer dizer que Taylor Swift soltou uma barra problemática e racista?”, disse uma pessoa. “É impressionante como brancos conseguem ser estúpidos. Taylor Swift tem coragem de dizer que queria voltar para 1830 sem pensar que a sociedade só era idílica como ela pensa justamente por causa do racismo e escravidão”, disse outro.
Por outro lado, fãs da cantora a defenderam das acusações. “Querem a todo custo que a Taylor Swift seja uma pessoa racista, talvez o problema esteja em vocês”, rebateu um fã. “O sonho do Twitter é ter qualquer brecha pra chamar Taylor Swift de racista”, afirmou outro.