No Dia Nacional da Bossa Nova, listamos 10 itens que permitem um mergulho no movimento
Discos seminais, como “Chega de Saudade” e “Canção do Amor Demais”, livros, filmes e minissérie remetem ao gênero musical que é a casa do Rio de Janeiro
atualizado
Compartilhar notícia
Da mesma forma que a data de nascimento de Luiz Gonzaga definiu o Dia Nacional do Forró, a de aniversário de Tom Jobim (1927-1994) foi definida como Dia Nacional da Bossa Nova. Jobim nasceu em 25 de janeiro, portanto, nesta segunda se homenageia o gênero musical que ele consagrou com suas composições. Surgida no fim dos anos 1950, a bossa nova teve como ícones, além de Tom, Nara Leão, Vinicius de Moraes, Alaíde Costa e Moacir Santos, entre outros artistas importantes para a música brasileira. O Metrópoles fez uma lista de 10 itens essenciais para entender o movimento. Confira:
“Canção do Amor de Demais”, de Elizeth Cardoso
O LP foi lançado em 1958 e abalou as estruturas da música brasileira. Até então, ninguém tinha visto e ouvido um violão com a “batida diferente”. O responsável por essa inovação era o jovem João Gilberto.
“Chega de Saudade”, de João Gilberto
Após a explosão do disco de Elizeth, veio João (foto no alto) com este disco para confirmar o novo estilo musical da época.
“Chega de Saudade: A História e as Histórias da Bossa Nova”, de Ruy Castro
O livro mostra os bastidores da bossa. Alegrias, tristezas, amores e desamores de João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Nara Leão, Carlinhos Lyra e Ronaldo Bôscoli estão na obra épica do escritor carioca.
“Maysa — Quando Fala o Coração”
A minissérie protagonizada pela atriz Larissa Maciel mostrou o apogeu e a decadência de uma das cantoras mais expressivas da bossa nova. Disponível em DVD.
Box “Bossa — Bossa Nova, Balanço, Sambalanço e Sambossa”
Essa caixa com cinco CDs, lançada pelo selo Discobertas, inclui sucessos de Antonio Carlos Jobim, Chico Feitosa e Roberto Menescal, entre outros. Estão ali as canções seminais do movimento e mais um pouco. Para fã nenhum botar defeito.
“Coisa Mais Linda – Histórias e Casos da Bossa Nova”, de Paulo Thiago
O documentário recorda o nascimento da Bossa Nova e retrata os acontecimentos do movimento que atingiu seu ápice em 1962, quando ganhou fama internacional após um concerto do Carnegie Hall, em Nova York. Pode ser visto na íntegra no YouTube.
“Essa Tal Bossa Nova”, de Roberto Menescal
Neste livro, com auxílio da jornalista Bruna Fonte, Menescal mostra ao público as histórias e memórias da música popular brasileira (e da bossa nova, é claro), quando ele foi diretor artístico da PolyGram.
“Bossa Nova”, de Bruno Barreto
Não é exatamente a história da bossa nova, mas o filme de Bruno Barreto revisita todos os clichês sobre o gênero musical — onipresente na trilha sonora, claro –, ambientando sua história em um Rio de Janeiro de sonhos, aquele que inspirou as canções de Jobim. Amy Irving e Antônio Fagundes estrelam o filme inspirado no romance “Miss Simpson”, de Sérgio Sant’Anna.
“Elis & Tom”
O LP de 1974 tornou-se emblemático por vários motivos. A gravação foi em estúdios localizados em Los Angeles (EUA), os arranjos foram do pianista César Camargo Mariano e o repertório, puro ouro. Entre as músicas, a clássica gravação de “Águas de Março”.
“A Onda que se Ergueu no Mar: Novos Mergulhos na Bossa Nova”, de Ruy Castro
Depois de ” Chega de Saudade”, o jornalista volta à temática da bossa, dessa vez, para contar o “ressurgimento” e a força do gênero nos anos 2000.
“Vinicius”, de Miguel Faria Jr.
A partir de depoimentos de parceiros, intérpretes, amigos e de raras imagens de arquivo, o documentário faz um retrato do poeta do cotidiano e dos amores, Vinicius de Moraes.