Músicos de todo o país lançam desafio na web para ajudar a bebê Kyara Lis
Além da campanha, a Família da Matta, de Apucarana (PR), compôs a canção Brilha, Kyara, Brilha. A bebê precisa do remédio mais caro do mundo
atualizado
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Cantores, maestros e instrumentistas do DF e de todo o Brasil lançam a ação #MusicosJuntosPelaKyara nas redes sociais. A intenção é ajudar a pequena Kyara Lis, portadora da Atrofia Muscular Espinhal (AME), a conseguir o remédio Zolgensma, conhecido como o medicamento mais caro do mundo.
A iniciativa #MúsicosJuntosPelaKyara foi lançada nesta semana pelos professores de canto Alysson Takaki, Maria de Barros e Dani Baggio, da Escola de Música de Brasília (EMB). Os profissionais pensaram em sensibilizar as pessoas por meio da música. E, assim, difundiram o desafio para alunos, amigos cantores e instrumentistas a participarem da causa.
O desafio funciona da seguinte forma: em vídeos, músicos dedicam trechos de canções para a criança de 1 ano e 1 mês, ou tocam instrumentos musicais, como harpa, piano e violão. Na sequência, eles desafiam outros quatro colegas de profissão a fazerem o mesmo em até 48h nas redes sociais.
“Coloquei-me no lugar dos pais dela, sabe? Tenho filhos e faria tudo isso por eles também. A ação #MúsicosJuntosPelaKyara faz com que a história dela alcance mais pessoas e sensibilize sobre a importância das doações. Nós, músicos, temos um público fiel que nos segue nas redes sociais. E, se cada artista doar um pouco do próprio tempo para falar sobre a Kyara, conseguiremos atingir ainda mais pessoas e a campanha sairá vitoriosa”, comenta Alysson Takaki.
Música para Kyara
Além da campanha, a Família da Matta, de Apucarana (PR), compôs a canção Brilha, Kyara, Brilha. “Preferimos revelar na música o olhar e o sentimento dela, expressando quem ela é e o futuro da pequena. É uma criança como outras crianças, mas que precisa da nossa ajuda para vencer essa grande batalha”, disse a cantora e compositora Cristiane da Matta.
Nesta terça-feira (29/9), o Ministério da Saúde se negou a pagar pelo remédio, que custa cerca de R$ 12 milhões e utiliza terapia gênica para frear a doença degenerativa.